"A energia limpa e renovável não está substituindo o petróleo, está adicionando", diz Mercadante Repórter 70 13.04.25 8h47 Falhas na saúde De agosto de 2023 a julho de 2024, o Brasil registrou 396.629 falhas relacionadas à assistência à saúde, com 2.363 mortes. Alta do café O café moído acumulou alta de 77,8% nos últimos 12 meses, até março de 2025. O produto já subiu 30,04% apenas neste ano. FRASE "A energia limpa e renovável não está substituindo o petróleo, está adicionando" Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, ao defender que a Petrobras avance na exploração da Margem Equatorial para avaliar o potencial de produção de petróleo. COP EXPECTATIVA A cobertura da imprensa internacional sobre a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 30, em Belém, revela não apenas a relevância histórica do encontro, mas também uma série de contradições e desafios que ameaçam sua efetividade e o protagonismo climático que o Brasil busca assumir. É o que mostra uma análise conduzida pelo Grady College, da Universidade da Geórgia (EUA), em parceria com a Imagem Corporativa e a Walk4Good, que monitorou mais de 36 mil publicações em inglês, entre janeiro de 2024 e março de 2025. IMAGEM De acordo com o levantamento, o entusiasmo inicial com a realização da COP 30 em Belém, no meio da maior floresta tropical do planeta, deu lugar a uma cobertura crítica e, por vezes, pessimista. Momentos de destaque como o encontro entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e Emmanuel Macron, da França, em Belém, no primeiro trimestre de 2024, ajudaram a projetar uma imagem positiva do Brasil. A imprensa internacional, naquele momento, exaltava a liderança do País na proteção de florestas tropicais e no combate ao aquecimento global. DESGASTES Essa imagem se desgastou rapidamente. Com o início de 2025, a cobertura passou a refletir o impacto da reeleição de Donald Trump e a consequente saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris. Ao mesmo tempo, cresceu o ceticismo em relação ao próprio Brasil. Projetos de exploração de petróleo na Amazônia e a aproximação com a Opep colocaram em xeque o discurso ambientalista do governo Lula - e a imprensa estrangeira começou a questionar a capacidade do País de liderar uma transição verde, sem abrir mão de seus interesses econômicos. PREÇOS ACOMODAÇÕES Várias equipes precursoras de comitivas internacionais estão desembarcando em Belém para mapear possíveis acomodações durante a COP 30. A avaliação é que a especulação imobiliária que ganhou repercussão nacional deve arrefecer, tão logo o governo divulgue a plataforma que vai concentrar a oferta de leitos. Apesar disso, muitos preços ainda estão sendo considerados fora da realidade. Responsável por buscar acomodações para CEOs de multinacionais, fonte da coluna contou que um hotel de nível médio chegou a cobrar mais de R$ 1 milhão para 15 diárias em cinco apartamentos individuais. A torcida é para que os preços entrem nos eixos nas próximas semanas. TURISMO MARAJÓ O Ministério do Turismo vai integrar, com outros órgãos do governo federal, a 5ª Reunião Ordinária do Fórum Permanente da Sociedade Civil do Marajó, que será realizada nos próximos dias 14 a 17, nos municípios de Melgaço e Breves. Titular da pasta no governo federal, o ministro paraense Celso Sabino vai enviar técnicos para levar as orientações sobre o Código de Conduta Brasil, um protocolo que colabora no combate à exploração sexual infantil no turismo. FERRAMENTA Sabino garante que o Código é uma ferramenta potente para fortalecer essa luta de fundamental importância no arquipélago do Marajó, que historicamente sofre com essa questão gravíssima. Ao ser inserido no programa, o prestador de serviços turísticos parceiro dessa luta também encontra o Manual do Multiplicador, onde estão as diretrizes da iniciativa, bem como informações de como dar os primeiros passos para a transformação dessa realidade no ambiente do turismo. PRÍNCIPE DIVULGAÇÃO Formada pela Universidade Federal do Pará, a jornalista amapaense Vanessa Gabriel-Robinson é uma das responsáveis pela divulgação do Prêmio Earthshot, criado pelo príncipe William e que, neste ano, será trazido para o Brasil. Radicada há 14 anos em Londres, Vanessa criou uma consultoria para ajudar organizações internacionais a entenderem a Amazônia, desmistificando estereótipos e derrubando preconceitos sobre a região. PROJETOS O Earthshot foi criado em 2021 pelo herdeiro do trono britânico para incentivar iniciativas que combatam as mudanças climáticas. Cinco projetos devem receber o equivalente a R$ 7,4 milhões. EM POUCAS LINHAS - Os números ainda não estão fechados em relação a pousos e decolagens de aeronaves das lideranças para a cúpula dos chefes de Estado da COP 30, a ser realizada nos dias 6 e 7 de novembro. - Mas é certo que nos dias mais movimentados os aviões com autoridades vão pousar e, logo em seguida, decolar para o pernoite em aeroportos em cidades mais próximas a Belém, inclusive Manaus (AM), em função da quantidade de aviões que costumam operar - e faltam espaços. - A Amazônia é cada vez mais cenário das quadrilhas internacionais do tráfico de drogas. Segundo matéria de revista de circulação nacional, as operações policiais conseguem apreender apenas 10% da droga que circula pelos rios da Amazônia, principalmente a partir de Tabatinga, na fronteira com a Colômbia, até Belém do Pará. A estimativa das autoridades policiais é que pelo menos 400 toneladas de cocaína circulem anualmente na Amazônia brasileira. - A líder indígena paraense Alessandra Munduruku foi destaque em Brasília, na reunião com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Falando em nome das demais lideranças presentes, Alessandra aconselhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a mudar de posição e vetar qualquer tentativa da Petrobras de explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas, na região conhecida como Margem Equatorial. Lula já antecipou que é favorável à exploração, desde que receba a licença ambiental expedida pelo Instituto Nacional de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). - O sistema brasileiro Tribunais de Contas é um dos apoiadores da campanha “Se Renda à Infância 2025: Pelas Crianças do Marajó”, lançada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Belém. - Conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará participaram do lançamento. A campanha prevê que pessoas físicas e empresas destinem até 3% dos valores devidos ao Imposto de Renda para ações em defesa de crianças do arquipélago. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave repórter 70 coluna repórter 70 COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Repórter 70 . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!