Randolfe Rodrigues

Randolph Frederich Rodrigues Alves, mais conhecido como Randolfe Rodrigues, é um professor e político brasileiro. Filiado à Rede Sustentabilidade, é senador pelo Amapá e líder da oposição ao governo Bolsonaro no Senado Federal.

Corrêa do Lago liderará COP-30 em meio à crise climática

Rodolfo Marques

A recente nomeação do embaixador André Corrêa do Lago para presidir a COP-30, que ocorre em Belém entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, é uma decisão estratégica do governo Lula. A ação busca reforçar o compromisso do Brasil com o protagonismo no combate às mudanças climáticas e o fortalecimento do multilateralismo. 

O país, ao escolher Corrêa do Lago para esse cargo, não só reconhece sua vasta experiência diplomática, mas também sinaliza ao mundo que está pronto para assumir um papel de protagonismo nas discussões globais sobre o clima. A nomeação se inscreve na agenda de sustentabilidade do governo e a busca por soluções concretas para a crise climática – pautas sempre com muitos desafios.

André Corrêa do Lago, com trajetória sólida na diplomacia nacional e experiência em cúpulas globais, é uma figura com credibilidade no cenário internacional. Sua atuação em negociações importantes, como a Rio+20 e as conferências sobre o clima da ONU, consolidam sua expertise no campo. A escolha por parte de Lula revela, também, um certo pragmatismo do governo federal. O embaixador tem experiência em coordenar grupos de trabalho internacionais, como o G20, em que lidou com questões ambientais e climáticas. Sua capacidade de circular em ambientes complexos e de atuar como mediador entre países com interesses diversos é um ativo que o torna especialmente apto para liderar a COP-30.

O cenário global também impõe desafios significativos para a COP-30, principalmente após a esperada e recente decisão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar o país do Acordo de Paris. Corrêa do Lago vem procurando demonstrar um entendimento do impacto desse tipo de decisão. Nesse contexto, a experiência diplomática tende a manter abertos canais de diálogo com os Estados Unidos e com outras nações.

O Brasil tem, assim, a oportunidade de mostrar ao mundo que pode liderar de forma eficaz o debate sobre mudanças climáticas, alinhando seus interesses internos com as expectativas globais. 

Portanto, a nomeação de André Corrêa do Lago como presidente da COP-30 parecer ser um acerto estratégico e uma sinalização clara de que o Brasil está disposto a liderar o debate climático a partir da diplomacia.

Em um momento de grandes desafios globais, o governo Lula acertou ao confiar em um diplomata experiente e respeitado para conduzir um dos maiores eventos climáticos do planeta, reforçando a posição do Brasil no palco internacional como um ator-chave na luta contra as mudanças climáticas.

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