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Inteligência emocional

Patrícia Caetano

Pedagoga formada pela Faculdade Estácio de Sá - FCAT, Auditora e Consultora Empresarial e Técnica em Administração e Contabilidade, Mentora Feminina, Coaching, Formação em PNL e Oratória. Começou a carreira como Administradora, depois se apaixonou pela arte de treinar pessoas e desenvolvimento na área pessoal e emocional. É autora da coluna de Inteligência Emocional do O Liberal Castanhal. | patymops@gmail.com

Pare de limpar suas correntes: é hora de romper!

Patrícia Caetano

Vivemos tempos em que as correntes que nos prendem nem sempre são de metal. São invisíveis, mas igualmente opressoras. Elas podem estar nos empregos que nos esgotam, nos relacionamentos que não nos fazem crescer ou nas crenças limitantes que nos dizem que não somos capazes. Apesar disso, muitos de nós insistimos em limpá-las, polindo-as como se fossem joias preciosas, em vez de enxergar o óbvio: está na hora de rompê-las. É curioso como a familiaridade nos mantém presos, nos acostumamos tanto ao peso das correntes que, com o tempo, deixamos de perceber sua presença. Nos convencemos de que mudar é arriscado. Mas será que vale a pena continuar escravizados pela rotina, pelo medo ou pela opinião alheia?

Essas correntes podem assumir várias formas: relacionamentos tóxicos, empregos insatisfatórios, hábitos prejudiciais ou até mesmo crenças limitantes que nos impedem de alcançar nosso verdadeiro potencial. Muitas vezes, tentamos justificar a permanência em situações desconfortáveis, acreditando que, ao fazer pequenos ajustes ou melhorias, conseguiremos transformar o que nos aprisiona em algo mais aceitável. Essa mentalidade, no entanto, pode nos manter presos em um ciclo que não traz felicidade ou realização. É hora de reconhecer que, por mais que tentemos "limpar" as correntes, elas ainda nos prendem. As normas sociais, as expectativas profissionais e até os padrões de felicidade são moldes que muitas vezes nos apertam. Se não seguimos a trajetória tradicional: estudar, trabalhar, casar, ter filhos, somos vistos como desviantes. E assim seguimos, limpando correntes sociais e emocionais, com um sorriso no rosto, enquanto nosso espírito grita por liberdade. Romper as correntes, no entanto, não é um ato impulsivo. É um processo que exige coragem e reflexão. 

Primeiro, é preciso identificá-las. Quais são as amarras que te prendem? Elas estão no medo de ser julgado? No apego a algo que já não te serve? Ou na incapacidade de dizer "não"? Identifique o que elas representam em sua vida. Às vezes, é necessário escrever essas questões e refletir sobre elas, permitindo que nossos sentimentos se manifestem. Reconhecer essas barreiras é o primeiro passo rumo à libertação. Depois, vem o momento da decisão: você está disposto a pagar o preço da liberdade? Porque, sim, ser livre tem um custo. Pode significar deixar para trás pessoas, empregos ou lugares que já não se alinham com o que você é ou deseja ser. Pode significar enfrentar críticas, assumir riscos e, acima de tudo, lidar com a incerteza. Mas, em troca, vem a chance de viver de forma autêntica, seguindo um caminho que é verdadeiramente seu. Libertar-se das correntes é, sobretudo, um ato de amor-próprio. É dizer que você merece mais do que uma vida de conformismo. É abrir mão da busca por aprovação e priorizar o que realmente importa. Não há nada mais poderoso do que alguém que decide romper com aquilo que o limita e assumir as rédeas da própria existência. 

Então, para de limpar suas correntes. Não importa o quão brilhantes ou bem-cuidadas elas sejam, no fim do dia, elas ainda são correntes. Olhe para elas com honestidade, reconheça o quanto elas te prendem e, mais importante, tenha coragem de quebrá-las. A liberdade pode ser assustadora, mas nada se compara ao alívio de viver sem amarras. É hora de abrir as portas da prisão que você mesmo ajudou a construir. E, acima de tudo, é hora de romper as correntes. Por fim, lembre-se de que a liberdade é um direito que todos nós merecemos. O mundo está cheio de possibilidades, e a vida é muito curta para viver preso a algo que não te faz feliz. O momento de agir é agora. 

PATRICIA CAETANO
patymops@gmail.com
@patyccaetano
@soupatriciacaetano

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