2024 é resultado das suas decisões ou dos seus medos? Patrícia Caetano 27.11.24 16h43 Dezembro chega trazendo a sensação de um ciclo que se fecha e, ao mesmo tempo, o prenúncio de novos começos. É quando revisitamos nossos planos, avaliamos conquistas e nos perguntamos o que ficou pelo caminho. É um mês em que o tempo parece ganhar uma dimensão diferente: ao mesmo tempo em que corremos para dar conta dos últimos compromissos, somos puxados para a reflexão. Mas uma pergunta mais profunda surge: o que realmente definiu os resultados de 2024? Foram as decisões conscientes que tomamos ou os medos que, muitas vezes, nos paralisaram? Ao pensar sobre isso, percebemos que o medo é um dos sentimentos mais presentes, ainda que silenciosos, em nossas vidas. Ele está lá quando evitamos uma oportunidade por receio de fracassar, quando escolhemos a zona de conforto em vez do desafio, quando adiamos um sonho porque o desconhecido nos assusta. O medo, apesar de natural, pode se tornar um freio poderoso, nos impedindo de alcançar o que realmente desejamos. Por outro lado, há também o lado luminoso: as decisões. Elas representam a coragem de agir, mesmo diante das incertezas. Tomar uma decisão é reconhecer que o controle absoluto não existe, mas que ainda assim é possível direcionar o curso da nossa história. Quem decide conscientemente assume riscos, mas também cria possibilidades. Se olharmos para 2024 sob essa perspectiva, podemos nos perguntar: quantas vezes deixamos o medo falar mais alto? E, por outro lado, em quais momentos tivemos coragem de decidir por nós mesmos? O medo e decisão moldam não apenas os resultados de um ano, mas também quem nos tornamos ao longo dele. E o ar de encerramento que dezembro traz, é a oportunidade ideal para esse balanço. Talvez o saldo não seja perfeito, e tudo bem. Nem sempre é possível acertar em todas as escolhas ou silenciar todos os medos. O que importa é reconhecer o aprendizado por trás de cada momento. Se o medo nos impediu de alcançar algo, que ele nos ensine sobre a importância da ousadia. Se nossas decisões nos trouxeram vitórias, que elas reforcem nossa confiança em nós mesmos. E se os erros vieram, que eles sejam aceitos como parte do caminho. Olhando para 2024 com sinceridade, podemos começar a traçar os passos para 2025. Que possamos dar menos espaço para os medos e mais força às decisões conscientes. Isso não significa ignorar os temores, mas enfrentá-los com a certeza de que crescer exige coragem. Decisões podem não garantir resultados imediatos, mas elas sempre nos colocam no caminho do progresso. Que possamos olhar para frente com a certeza de que o que construímos é fruto da nossa coragem, e não das limitações que criamos para nós mesmos. No fim, a pergunta que dezembro nos deixa é: "Qual história você quer contar sobre o próximo ano?" Que possamos responder a essa questão com autenticidade e determinação. Porque, em última análise, o que conquistamos é menos sobre o que nos acontece e mais sobre como escolhemos agir. Assim, ao fechar o ciclo de 2024, que possamos olhar para trás com orgulho do que foi construído e, acima de tudo, com a consciência de que cada passo dado ou não dado é fruto das escolhas que fizemos e da relação que temos com nossos próprios medos. O poder de decidir é nosso. E a partir dele, tudo é possível. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave patrícia caetano colunas COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Patrícia Caetano . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!