O excesso de jornada e o dano existencial Raul Ferraz 07.08.22 7h00 As relações de trabalho passaram e continuam passando por grandes transformações. Novos meios de trabalhos surgem levando o trabalhador a novas modalidades de produção para cumprimento das obrigações trabalhistas, seja de modo presencial ou virtual. Atualmente, no pacto laboral, surgem situações que podem acarretar sérios prejuízos ao obreiro, inclusive provocando o afastamento do ambiente do trabalho. No dia a dia de trabalho, surgem vários questionamentos, como: horário e jornada de trabalho são sinônimos? Não, esta é o lapso de tempo que o trabalhador deve estar trabalhando ou aguardando ordens e aquela registra o início e término da jornada. A Constituição Federal, no seu artigo 7º, inciso XIII, assegura a duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho. Assim, é fundamental que o tempo de trabalho deva ser cumprido. Um dos pontos importantes que está voltado à saúde do trabalhador é a jornada de trabalho. Esta deve ser respeitada pelo empregador de acordo com cada atividade, pois, caso contrário, ficará caracterizada a violação a direito fundamental diante de uma conduta abusiva em face da imposição de uma jornada exaustiva, inclusive acarretando o chamado dano existencial. Mas, o que é o dano existencial? É a situação que alcança a qualidade de vida do trabalhador impossibilitando que aquele desenvolva atividades pessoais, como qualificação profissional, vida social e familiar. O dano em análise pode prejudicar o projeto de vida traçado pelo obreiro, comprometendo a concretização de um futuro próspero. Outro ponto interessante a ser destacado, é que o excesso de jornada não compromete tão somente os projetos de vida do trabalhador, mas também pode provocar sérias lesões ao empregado, levando ao estresse e, por conseguinte, a já mencionada em outra oportunidade Síndrome de Burnout, provocando, na maioria das vezes, acidente de trabalho e afastamento do trabalhador, com possibilidade de aposentadoria por incapacidade permanente e reparação de danos em face do empregador. Jaciel Papaléo Paes Professor e Advogado MINUTA - A presidente do Tribunal de Justiça do Pará, desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, participou da sessão solene de posse do procurador-geral de Justiça César Mattar Jr., na cadeira nº 6 da Academia Paraense de Letras Jurídicas, patronímica de Antônio Gonçalves Bastos, da qual o último ocupante foi o jurista Zeno Augusto Bastos Veloso. A solenidade ocorreu na última quarta-feira, 3, no Auditório do Ministério Público do Estado do Pará. - O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Santarém promove a partir da próxima segunda-feira, 8, o segundo Mutirão de Conciliação, em parceria com a cooperativa Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi Grandes Rios MT/PA). Até o dia 12 de agosto, 200 audiências de conciliação serão realizadas para solucionar conflitos pré-processuais que têm como partes associados(as) e a cooperativa. - A Casa de Justiça e Cidadania lança ação voltada a incentivar o reconhecimento voluntário de paternidade, em alusão ao Dia dos Pais, celebrado no segundo domingo de agosto. Mães, pais e filhos(as) podem comparecer à CJC, situada à avenida Pedro Miranda, esquina com a travessa Angustura, de 8 a 12 de agosto, para realizar os procedimentos necessários ao reconhecimento voluntário de paternidade. - Cerimônia no Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares, no prédio-sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, oficializou o ingresso de mais 24 magistradas e magistrados no Poder Judiciário paraense. A solenidade de posse foi realizada sob o comando da presidente do TJPA, desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro. - O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) deu início nesta segunda-feira, 1º, a mais um curso de Curso de Formação Inicial, voltado para magistradas e magistrados recém-empossado(a)s como substituto(a)s no Poder Judiciário do Pará. Desta vez, 24 pessoas participam das atividades desenvolvidas pela Escola Judicial do Poder Judiciário do Pará. O curso é dividido em partes teórica e prática. A primeira se estenderá até 30 de setembro. Já a segunda ocorrerá de 3 de outubro a 23 de novembro. A presidente do TJPA, desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, falou na abertura do curso. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas habeas data COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Habeas Data . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RAUL FERRAZ Habeas Data Ações pelo Natal sem fome 02.01.23 20h27 Raul Ferraz Fim de ano no judiciário 25.12.22 7h00 Habeas Data Recesso no judiciário 24.12.22 20h01 Raul Ferraz Ouvidoria agrária do TJPA inaugura anexo 13.11.22 7h00