Está aceso o alerta sobre Kamala Harris Gustavo Freitas 18.10.24 19h35 Faltam pouco menos de três semanas para os Estados Unidos decidirem quem vai ocupar a vaga de Joe Biden na Casa Branca. A longa eleição chega nos seus dias finais com uma tendência inesperada: Trump está em franco crescimento nas pesquisas. VEJA MAIS Trump e Kamala lutam no Michigan para atrair votos de trabalhadores e muçulmanos As eleições presidenciais de 5 de novembro entre a candidata democrata e o republicano poderão ser decididas por alguns milhares de votos em certos condados de seis ou sete estados-chave Kamala Harris promete descriminalizar a maconha e reformar a polícia Candidata democrata está em busca de apoio entre eleitores negros Harris questiona saúde mental de Trump após recital de canções em ato eleitoral Nos últimos dias, Harris acusou repetidamente seu opositor na disputa pela Casa Branca de ser mentalmente "instável" Desde julho, quando Biden se afastou da corrida e o partido anunciou Kamala Harris, a candidata entrou numa fase de lua de mel com eleitores, crescendo em todos os estados e dando sobrevida a uma candidatura que parecia morta sob a liderança do atual presidente. O tempo, entretanto, foi se encarregando de equilibrar a corrida. Há algumas semanas que as pesquisas apontavam um empate técnico sem muitas mudanças consideráveis, e sem um fator político novo, não haveriam motivos para que esse sentimento de banho-maria mudasse. Mas a lua de mel com Kamala não só acabou como também trouxe de volta às velhas desconfianças do eleitorado com ela. O americano não a aprovava como vice-presidente e sente que não sabe exatamente quem ela é e o que ela pensa para o país. Há quase quatro anos no cargo, é como se fosse alheia a tudo, pouco se ouviu dela e isso não mudou nos seus quase três meses de candidatura. Kamala deu poucas entrevistas e não conseguiu despertar o mesmo sentimento de esperança que Obama causou no povo. Quando é questionada sobre temas sensíveis, como a economia do país e a crise na fronteira, a democrata dá voltas e não responde o que vai fazer se for eleita. Kamala está muito mais para Hillary Clinton do que Obama. Uma das tradições da eleição norte-americana, é a presença dos candidatos no Al Smith Dinner, um jantar oferecido pelo Arcebispo de Nova York para arrecadar fundos para instituições de caridade. Há décadas, os candidatos usam o microfone no jantar para fazer piadas do adversário e da classe política de forma descontraída. Neste ano, Kamala Harris não compareceu e quebrou a tradição após quatro décadas. Trump aproveitou a oportunidade para dizer, reiteradas vezes, que a democrata não consegue falar sem o teleprompter. Agora, a poucos dias do pleito, o republicano aparece timidamente à frente em todos os sete swing states que vão decidir a eleição, com a possibilidade de eleger maioria na câmara e no senado. O crescimento ainda está dentro do empate técnico, mas aponta um favoritismo ao Trump próximo à linha de chegada. Os democratas apostam que o discurso anti-Trump, usado em 2020 para eleger Joe Biden, vai servir em 2024 outra vez. E realmente pode dar certo, não há um grande favorito para vencer no dia 5 de novembro, mas Kamala também faz parte de um dos piores governos da história do país. Trump todo mundo já sabe quem é, não há nada de novidade ali. O eleitorado já sabe exatamente o que esperar dele. Era de Kamala que as pessoas esperavam um sentimento de renovação política, e até agora, ela ainda parece ser a vice de Joe Biden. Está aceso o alerta no partido Democrata. Gustavo Freitas é articulista do jornal O Liberal Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Gustavo Freitas . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!