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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

São sentimentos de pessimismo ou de realismo?

Carlos Ferreira
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Ouço bicolores relembrando, em nome da prudência, jogos decisivos em que o Papão era favorito e frustrou, como no "Salgueiraço", por exemplo. Por isso, "pé atrás" para o jogo da classificação, domingo, contra o Pouso Alegre. Entre os azulinos, os mais céticos nem consideram mais a hipótese de classificação, que é remota, e só querem o descarte definitivo da hipótese de rebaixamento. Esses sentimentos são de pessimismo ou de realismo?

O melhor nessa questão é deixar que cada um julgue o próprio sentimento. A certeza é que vai sobrar emoção nessa jornada de torcedores e secadores, no calor da rivalidade. Os indicativos, porém, são claríssimos para o Papão disputar acesso na próxima fase e o Leão fechar temporada no outro fim de semana e seguir na Série C em 2024.

Motos, perigo e jogadores

Nos grandes clubes do mundo, os contratos têm uma cláusula padrão que proibe os atletas de usar moto. Uma prevenção pelos altos investimentos e o risco sempre iminente de acidente, como o que matou o zagueiro Gil Cametá em 2015 e o que pode ter encerrado a carreira do atacante Luquinhas, ambos no interior do estado, onde a fiscalização de segurança é precária.

Em 2012, por um alerts desta coluna, o Paysandu ajudou os gêmeos Billy (volante) e Bryan (lateral) a trocar a moto por um carro. As motos são perigosas para todos. Para atletas, podem resultar em fim precoce de carreira. Fica o alerta! 

BAIXINHAS 

* Só nos 9 primeiros meses do ano passado, foram mais de 8 mil acidentes com motos e 509 mortes no Pará. Esses números reforçam o alerta. De um jeito ou de outro, sempre dá para prevenir. 

* Com o zagueiro Wesley, o Paysandu completa 45 jogadores contratados na temporada. Mas o exagero em chegada e saída de atletas já não causa revolta alguma na nação bicolor, pela fase de sucesso da equipe. O resultado positivo se sobrepõe ao processo errôneo. 

* Anderson Uchôa segue fora e Diego Ivo vira dúvida no Remo. Paulinho Curuá é solução para o meio de campo e Wendel Lomar é a alternativa para a zaga, já que Diego Guerra está suspenso e Ícaro já está escalado. 

* Ironia! Demitido pelo Remo em maio, três meses depois Marcelo Cabo pode perder o emprego no CSA, se não vencer o Remo. É que até um empate, domingo, encerra as chances de classificação do time alagoano. 

* Ronaldo Mendes é o mais provável substituto de Mario Sérgio no Papão, com Nicolas Careca virando a principal arma ofensiva do time bicolor contra o Pouso Alegre. O artilheiro Mário Sérgio vai cumprir suspensão. 

* Críticas públicas de Hélio dos Anjos aos volantes João Vieira e Geovane, alegando a necessidade de corrigir deficiências dos dois, tornaram Jacy Maranhão ainda mais titular. Vejamos se isso também vai abrir espaço para Lucas Paranhos, que está no clube há um mês, indicado  por Hélio dos Anjos, e ainda não estreou. 

* Sparta já saiu do caminho do Remo no campeonato brasileiro sub 20. Com goleada por 4 x 1 sobre o time do Tocantins, o Leãozinho completou 16 jogos de invencibilidade, nos últimos sete meses (12 vitórias e 4 empates), muito bem dirigido por Eivaldo Júnior. 

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Carlos Ferreira
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