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Requisitos para o Remo em 2025; João Vieira é o melhor do Paysandu

Carlos Ferreira

Requisitos para vestir azul marinho em 2025

Ter experiência em acessos na Série B, ambição, espírito de equipe, rápida recuperação física de um jogo para outro, intensidade de jogo, capacidades técnica e emocional, além de boa assimilação de funções. Esses são os principais requisitos estabelecidos por Rodrigo Santana para os jogadores que defenderão o Remo em 2025.

Em entrevista ao podcast *Chaves Remista*, o técnico azulino enfatizou a importância de fechar essas contratações já para a pré-temporada, quando a oferta de jogadores é maior que a demanda. Segundo ele, os anúncios de reforços começarão já em novembro.

João Vieira, o melhor do Papão

Nesta temporada, foram 50 jogos, cinco gols e duas assistências. Ao longo das três últimas temporadas, acumulou 117 jogos, nove gols e três assistências. Esses números apenas confirmam o que todos já sabem: João Vieira é o melhor jogador do Papão, uma peça crucial nesta reta final da Série B.

Mesmo em fases de baixa durante a Série B, João se destacou pela sua bravura. Paranaense de 26 anos, formado nas categorias de base do Internacional/RS, João é um guerreiro em campo. Sua garra é impressionante, mas ele também é um excelente construtor de jogadas. No próximo domingo, estará em campo em Ponta Grossa, a 350 quilômetros de sua cidade natal, Pato Branco, para enfrentar o Operário. Muito provavelmente terá o apoio da família nas arquibancadas.

Baixinhas

  • O volante Rômulo, de 36 anos, que jogou no primeiro semestre pelo Athletic, é um dos alvos de Rodrigo Santana. O jogador foi campeão na Itália pela Lazio e Juventus, além de ter atuado pela seleção italiana.
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  • Rômulo, que também foi campeão da Série B pelo Cruzeiro, encerrou a carreira em 2023 para obter licenças de treinador, mas voltou aos gramados em 2024. É um líder nato, mas precisa recuperar a forma física.
  • O Operário, próximo adversário do Paysandu, tem o segundo pior ataque da Série B (25 gols marcados — Brusque tem o pior com 20) e divide o título de melhor defesa com Avaí e Mirassol (24 gols sofridos por cada). O Operário está em 9º lugar com 43 pontos.
  • No mundo do futebol, há um ditado que diz que o comportamento extracampo de um jogador só se revela quando ele conhece os "caminhos da cidade". Cazares precisou de apenas três semanas para confirmar sua fama de boêmio em Belém, herdada de sua passagem por Santos.
  • Justamente de Santos veio o técnico Márcio Fernandes, já ciente dos detalhes. Yone Gonzalez se uniu a Cazares nas noitadas, a ponto de ambos serem dispensados. O Paysandu contratou os dois ciente de seu histórico de farras e mau desempenho recente, assumindo um risco que, de fato, se concretizou.
  • Antes de trocar o Operário/PR (Série B) pelo São Bernardo (Série C), o atacante Felipe Garcia, de 33 anos, recusou uma proposta do Remo, alegando que não jogaria na Série C. No entanto, acabou jogando e se deu mal, já que o Leão Azul eliminou seu time, o Bernô, na disputa pelo acesso.
  • O preparador físico do Paysandu, Renan Lima, tem se destacado em seu primeiro mês de trabalho. A equipe demonstrou resistência na vitória sobre a Chapecoense, mesmo com um jogador a menos. Renan já havia trabalhado no Papão em 2020, também após a saída de Hélio dos Anjos.
  • No Remo, o preparador argentino Luis Gonzalez Llanos tem recebido elogios. Embora tenha sido criticado durante a gestão de Gustavo Morínigo, ficou claro que o problema era a baixa intensidade dos treinos técnicos e táticos. Rodrigo Santana ajustou isso, e o time passou a jogar em alta rotação regularmente.
  • Os tempos em que o desempenho físico de um time recaía apenas sobre o preparador físico ficaram para trás. Hoje, o sucesso depende de um conjunto que inclui fisiologistas, nutricionistas, técnicos, suplementos energéticos, monitoramento de desgaste e recuperação... Ciência e tecnologia são agora essenciais no suporte ao trabalho das equipes.

Carlos Ferreira