Remo tem mais público que o Paysandu na 1ª fase do Parazão
Nos seus quatro mandos na fase classificatória do Parazão, o Remo vendeu 57.360 ingressos (20.241 só no Re-Pa). O Leão Azul teve média de 14.340 pagantes por jogo. Além da supremacia absoluta no campeonato estadual, o clube azulino se destaca também nacionalmente em matéria de público nos estádios nesta temporada.
O Paysandu vendeu 37.645 ingressos (19.595 só no Re-Pa), com média de 9.411 por mando de jogo. Em seguida, segundo dados do site Senhor Gol, com base nos relatórios oficiais da FPF, as médias de público são as seguintes: Tuna, 2.018; Águia, 1.072; Bragantino, 1.020; Cametá, 910; Caeté, 834; Independente, 733; Capitão Poço, 460; Castanhal, 312; Santa Rosa, 197; São Francisco, 172. A média de pagantes do campeonato está em 2.687.
Alerta para Leão e Papão
Cruzeiro, Vasco, Botafogo, Criciúma e Náutico são clubes tradicionais eliminados precocemente de seus campeonatos estaduais. Criciúma, futuro adversário de Remo e Paysandu, e Náutico, adversário recente do Remo, saíram nos pênaltis das quartas de final, situação possível nas quartas do Parazão. Leão e Papão, favoritos contra Santa Rosa e Capitão Poço, precisam ficar em alerta. Nos duelos Castanhal x Tuna e Bragantino x Águia, as possibilidades são equilibradas.
A eliminação do Criciúma permite duas leituras: o time chega a Belém muito abalado e vulnerável pelo fracasso no estadual, mas também pode vir mais valente e perigoso para o duelo com o Remo na Copa do Brasil, na terça-feira, pela urgência em se redimir.
BAIXINHAS
- As bilheteiras do campeonato renderam ao Remo R$ 1,5 milhão e ao Paysandu R$ 900 mil de lucro, conforme relatórios oficiais. Contudo, vale lembrar que os clubes também lucram com sócios-torcedores e com a venda de estacionamento no Mangueirão.
- Em relação ao que os clubes arrecadam com a venda de ingressos, os números tornam-se inexpressivos diante das cotas de direitos de televisão e patrocínios. Isso traduz bem a nova realidade de Leão e Papão, que há 15 anos eram diretamente dependentes da bilheteria.
- Estádios em obras no interior do Pará: o Barbalhão, em Santarém, teve complicações na reforma e está fechado há quatro anos. Com as obras retomadas, a nova previsão de entrega é para o final de 2026.
- O Modelão, em Castanhal, está sendo modernizado e ampliado, com novas arquibancadas atrás de uma das traves, no lado oposto ao ginásio. Em Marabá, a Arena Itacaiúnas até já foi utilizada em um amistoso do Águia contra o Imperatriz, mas ainda não foi liberada pelos Bombeiros.
- A construção da Arena Itacaiúnas atrasou tanto (mais de 10 anos) que, ao completar a primeira etapa, a segurança da estrutura já está comprometida. Assim, surgiu uma grande polêmica entre políticos em Marabá.
- Volante Daniel Cabral, no Remo, e o centroavante paraguaio Benítez, no Paysandu: dois jogadores que ainda não estrearam e que devem aparecer nos jogos do fim de semana contra Santa Rosa e Capitão Poço.
- Coluna dedicada ao rei Dadá, quarto maior artilheiro do futebol brasileiro, que ontem completou 79 anos. Faz aniversário junto com o estádio Mangueirão, onde brilhou. Dario marcou 26 dos seus 926 gols pelo Paysandu. Foi a fera do Papão em 1979, protagonizando grandes duelos com o remista Bira.