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Remo registra patente do "Rei da Amazônia" e faz planos

Carlos Ferreira

Em algumas ocasiões, esta coluna tentou convencer dirigentes de Remo e Paysandu do quanto seria oportuno e importante associar as marcas desses clubes à marca da Amazônia. Uma formar de virar referência de futebol na região para a qual o mundo está voltado, com teses, pressão por preservação ambiental e investimentos. Pois bem! O Leão Azul deu os primeiros passos e tem planos grandiosos. Recentemente, tratou de patentear a marca Rei da Amazônia.

O Remo estuda meios de se mostrar ao mundo como um clube engajado na defesa da Amazônia, conforme conversa do presidente do clube, Fábio Bentes, com o presidente do Conselho Deliberativo, Milton Campos. Um passo acertado seria a contratação de um ídolo internacional para o papel de "embaixador" do clube em todas as regiões do mundo, especialmente na Europa.

Por que é oportuno?

O futebol brasileiro está se abrindo aos investimentos externos através do sistema de SAF (Sociedade Anônima do Futebol). Associar o nome à Amazônia, agora, é a grande sacada para agregar valor, desde, porém, que essa associação consista em engajamento e práticas de sustentabilidade.

É muito bom saber que o Remo tem essa percepção e que está agindo estrategicamente nesse rumo. Isso é olhar para frente e antever as possibilidades. Na pior das hipóteses, nada a perder. Na melhor, muito a ganhar.

BAIXINHAS

* Se for acionado por Márcio Fernandes para o jogo contra o Caeté, Marlon complera amanhã 50 jogos com a camisa do Paysandu. De todo o elenco, é o jogador que mais atuou pelo Papão. Tem 9 gols.

* Já o xará, Marlon, do Remo, está fora da quarta rodada. Em três jogos ele recebeu três cartões amarelos. Vaga aberta para Kevem na zaga azulina, contra o Tapajós. Com alguns quilos a mais desde o ciclo da Covid, Marlon perdeu velocidade e tem abusado do recurso das faltas. 

* O Remo fez homenagem a Uchôa pelo 50° jogo com a camisa azulina, domingo, em Parauapebas. O Paysandu não vai homenagear Marlon desta vez. No Papão, a homenagem só ocorre a partir do 100° jogo.

* Menino Pedro Sena, meia-atacante do sub 20 do Remo, foi tirado do primeiro jogo da decisão da categoria, para servir ao profissional, e entrou contra o Itupiranga substituindo Gedoz. Bonamigo parece disposto a apostar nele como reserva de Gedoz, até que se estabeleça.

* Baiano Carciano, 40 anos, zagueiro do Caeté, é o atleta mais velho do Parazão, e estará em campo amanhã contra o Paysandu. O segundo é o também zagueiro Charles, da Tuna, com 39 anos. Magno Alves, ex-Fluminense e Ceará, jogou profissionalmente até os 45 anos. Encerrou em 2021, pelo Caucaia/CE.

* Márcio Fernandes atesta o seu crescimento de cotação no mercado, nos últimos três anos. A sondagem do Novorizontino foi uma prova de prestígio. Melhor ainda foi a atitude ética de reafirmar ao Paysandu a decisão de seguir com o projeto na Curuzu.

* Sai Samuel Cândido, entra Wando Costa. É do Águia a primeira troca de técnico no campeonato. Outros estão pressionados. É o caso de Cacaio no Castanhal. 

Carlos Ferreira