Remo pode fazer gol 9 mil da história; Paysandu garante virada com superação
Remo pode fazer hoje o histórico gol 9.000
Em 4.618 jogos, desde 21 de abril de 1913, o Remo marcou 8.999 gols. Hoje, em Marabá, pode sair o emblemático gol 9.000. Que jogador colocará seu nome na história do clube no confronto com o Águia?
Dados do memorialista azulino Orlando Ruffeil mostram o Leão Azul com 2.451 vitórias, 1.108 empates e 1.033 derrotas. No total de gols, 8.999 x 4.972, com um saldo de 4.027 gols. A pesquisa de Ruffeil aponta que o gol 5.000 foi marcado por Zezinho Capixaba, contra o Izabelense, em 1978; o gol 6.000, por Jorginho Macapá, contra o Itaperuna, em 1989; o gol 7.000, por William, contra o Paysandu, em 1999; e o gol 8.000, por Raul, contra a Seleção de Afuá, em 2009.
Papão: virada na superação
Na vitória sobre a Tuna (2 x 1), o Paysandu mostrou bravura e superação em um campo encharcado, jogando com um homem a menos desde os 15 minutos iniciais contra um adversário muito valente. Com raça, o paraguaio Pedro Delvalle foi vital na reação bicolor.
A Tuna foi derrotada, mas mostrou-se competitiva e deixou uma boa impressão. Tem time para alcançar o objetivo de encerrar a campanha entre os quatro primeiros. O São Francisco se redimiu com sobras ao golear o Independente por 4 x 0 em Tucuruí, enquanto o Cametá, jogando em casa, obteve sua primeira vitória ao vencer o Santa Rosa por 2 x 1.
Baixinhas
- Time alto e forte fisicamente, o Águia de Silvio Criciúma exige mais atenção no jogo de hoje contra o Remo. O técnico reclamou bastante de erros individuais na derrota para o Paysandu, especialmente no posicionamento defensivo, incluindo lances de falta e escanteio.
- O Remo entrará em campo com um trio de zaga formado por Dener, Lucão e Rafael Castro, enquanto outro trio, de maior prestígio — Reynaldo, William Klaus e Alvariño —, aguarda sua chance. Rodrigo Santana mantém a meritocracia: quem está no time só sai se der motivo, quem está fora só entra se fizer por merecer.
- Jogadores dessa geração são muito mais críticos e amparados por seus staffs. O técnico que não for justo enfrentará reações. Dar oportunidade a todos, tomar decisões corretas e agir com liderança são condições fundamentais para o sucesso, especialmente em clubes médios e grandes.
- Vila Nova (João Vieira) x Goiás (Esli Garcia) – Os dois ex-bicolores serão adversários no próximo domingo, pela quinta rodada do Campeonato Goiano, mas vivem momentos distintos. O volante João Vieira é titular do Vila Nova, com a mesma importância que tinha no Papão.
- Já o atacante Esli Garcia, no Goiás, atuou por apenas 19 minutos na segunda rodada do estadual, contra o CRAC. O venezuelano ainda não conseguiu se firmar na equipe de Jair Ventura, pelas mesmas limitações táticas que o impediram de brilhar no Paysandu.
- Lateral, volante, meia, atacante... Até zagueiro Jaderson já foi no Remo, acumulando 44 jogos. Com tanta versatilidade, o xodó da torcida azulina gera uma dúvida: em que posição pode ser mais produtivo? Rodrigo Santana prefere utilizá-lo no ataque, mas tem respeitado a vontade do jogador, que deseja atuar como volante.
- Hoje, contra o Águia, será mais uma jornada para o raçudo Jaderson, gaúcho de 24 anos, um ativo precioso do clube. O Remo comprou seus direitos econômicos e assinou um contrato de três anos, apostando que ele brilhe na Série B e seja bem valorizado. Nesse projeto, sua projeção seria maior como atacante, mas ele segue como volante, como prefere.