Pré-temporada: o alicerce da obra
Ciência, tecnologia, especialistas e equipes de apoio estão a serviço dos atletas na pré-temporada. No futebol intenso de hoje, essa preparação básica é o verdadeiro alicerce para toda a temporada. É fundamental! Por isso, Rodrigo Santana já deixou claro que, no Remo, quem se apresentar apenas em janeiro não será escalado para os primeiros jogos, a menos que já chegue em um estágio avançado de preparação. A ideia, muito responsável, é garantir que todos cumpram integralmente as etapas da pré-temporada.
Paysandu enfrenta dificuldades na preparação
O Paysandu, por sua vez, não conseguirá cumprir todas as etapas, já que a apresentação está marcada para o dia 27 de dezembro. O final do ano será destinado aos exames físicos, clínicos e laboratoriais, com os trabalhos de campo começando apenas em janeiro. Para agravar, o time já terá o primeiro jogo oficial no dia 12, contra a Tuna, pela Supercopa Grão-Pará.
Desafio extra para os bicolores
Trabalhar contra o tempo na construção do condicionamento físico dos atletas, na remontagem do elenco e nos ajustes do time, que passou por ampla renovação, será um desafio extra para a comissão técnica do Paysandu. Haverá a necessidade de paciência por parte de todos, compreendendo que, em um trabalho pensado para toda a temporada, tropeços iniciais são inevitáveis.
Por outro lado, um ponto positivo para o Papão é a manutenção de peças-chave na defesa, como os zagueiros Quintana, Lucas Maia e Edilson, além do lateral Bryan Borges e do volante Matheus Trindade. Essa base ajudará a agilizar o processo de adaptação.
Baixinhas
- Estrutura multidisciplinar: O São Paulo, referência nacional em ciência e tecnologia aplicada ao futebol, conta com mais de 50 profissionais atuando no departamento. Já Remo e Paysandu, as maiores estruturas do Pará, têm cerca de 30 profissões dedicadas ao futebol.
- Avanços no Papão: No Paysandu, o coordenador científico Júnior Furtado supervisiona cinco áreas estruturadas, além da massoterapia, que está em processo de implementação, e da odontologia, oferecida de forma terceirizada.
- NASP no Leão Azul: O Remo integrou suas áreas no NASP (Núcleo Azulino de Saúde e Performance), focando na otimização do desempenho, prevenção e tratamento de lesões, e no cuidado com a saúde física e mental dos atletas.
- Impactos do acesso à Série B: O avanço à Série B ampliou o potencial financeiro de Remo e Paysandu, mas também trouxe a necessidade de maiores investimentos em ciência, tecnologia, profissionais e infraestrutura. Para atrair atletas de alto nível, acostumados a grandes estruturas, o suporte diário oferecido pelos clubes será decisivo.
- Reformulação da Copa Verde: A Copa Verde, que passará por mudanças até 2026, teve removido o artigo que garantia ao campeão acesso direto à terceira fase da Copa do Brasil. No entanto, juridicamente, é improvável que esse direito seja retirado na prática.
- Edição 2025 da Copa Verde: O Paysandu poderá enfrentar o Manaus, enquanto o Amazonas pode cruzar o caminho do Remo nas quartas de final, caso ambos avancem. Na fase preliminar, o Águia enfrentará o União do Tocantins no dia 5 de fevereiro.
- Adversários possíveis: O Porto Velho, ironicamente, pode ser novamente adversário do Remo caso elimine o GAS de Roraima. Na última edição, o time rondoniense eliminou o Leão. O Papão, por sua vez, enfrentará o Trem-AP ou o Humaitá-AC.