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Paysandu em jogo de alta aplicação tática; Rodrigo Alves é xodó do Remo

Carlos Ferreira

Bicolores em noite de máxima aplicação tática

Veremos atletas cobrando atenção uns dos outros, em busca da máxima aplicação tática que o Paysandu precisa apresentar hoje em Belo Horizonte. Só assim o Papão terá chances de êxito diante do América Mineiro, que tem sido muito eficaz jogando em casa.

O time bicolor mostrou duas versões contra o Guarani. Agora, todas as cobranças se voltam para que a equipe repita a conduta do segundo tempo, com esmero e arrojo, dentro da competitividade organizada que Márcio Fernandes está exigindo. Será necessária a participação intensa de todos na marcação, além de força nas ações de contra-ataque. Pontuar hoje é fundamental.

Rodrigo Alves, o desconhecido que virou xodó

Em nove jogos, nenhum disputado integralmente, o paranaense Rodrigo Alves, 29 anos, evoluiu de um desconhecido, recebido com desconfiança, para xodó da torcida azulina. Bom cobrador de faltas, veloz, valente e de jogo objetivo, Rodrigo Alves conquistou as arquibancadas e tem subido nas avaliações do técnico Rodrigo Santana.

O atacante é um "achado" do Remo. Veio do Cascavel, onde disputou 13 jogos na Série D. Seu currículo é discreto, com passagens por clubes do interior da região Sul, além de São Bernardo, Vila Nova e Bahia. No elenco azulino, ele se colocou à frente de Marco Antônio como uma das principais opções para o lado esquerdo do ataque.

Baixinhas

  • Yeferson Quintana, Esli Garcia e Nicolas são três titulares do Papão que estão pendurados com dois cartões amarelos. Além deles, Wanderson, Matheus Trindade, Val Soares, Edinho, Ruan Ribeiro, Paulinho Boia e o técnico Márcio Fernandes também estão pendurados. Márcio já chegou ao clube com um cartão, quando ainda comandava o Vila Nova.
  • América Mineiro e Vila Nova são os dois times invictos como mandantes na Série B. O time mineiro, adversário do Papão, tem oito vitórias e cinco empates em Belo Horizonte. Mesmo assim, está abaixo de Vila Nova e Mirassol no ranking de mandantes. Esses números mostram o tamanho do desafio dos bicolores hoje.
  • O Volta Redonda tem apenas duas derrotas em casa neste campeonato, além de sete vitórias e dois empates, com um aproveitamento de 70% como mandante. O time faz sua melhor campanha em oito anos consecutivos na Série C. O histórico do confronto registra duas vitórias para cada time e dois empates.
  • Com seis gols, Esli Garcia, do Papão, divide a 10ª posição na artilharia da Série B com Fabinho (América-MG), Gustavo Coutinho e Zé Roberto (Sport), Henrique Almeida (Vila Nova), Marcão (Goiás), Mário (Chapecoense) e Saulo (Ceará). Esli Garcia é o principal artilheiro do Papão, com seis gols em 24 jogos, enquanto Nicolas marcou três gols em 21 jogos.
  • O início de Juan Cazares no Papão foi tão promissor que ele se tornou, e ainda é, o principal assistente do time. Ele tem quatro assistências em 11 jogos com a camisa bicolor. O segundo é Jean Dias, com três assistências em 18 jogos. No América, o argentino Martín Benítez lidera com cinco assistências em 10 jogos, mas está se recuperando de uma cirurgia.
  • Rodrigo Santana deu indícios de que está preparando Ronald para a função de ala, como alternativa a Raimar. Helder não se encaixa nas exigências ofensivas da posição. Ronald possui quase todas as características necessárias para a função, mas precisa evoluir taticamente.
  • Um fato interessante de recordar: mata-mata do Campeonato Brasileiro da Série B, em 1990, entre América e Paysandu. Alguém na Curuzu garantiu ao técnico Givanildo Oliveira que não havia saldo de gols na disputa. Ele mandou o time ao ataque em Belo Horizonte e o Papão tomou 4 x 0. Ao descobrir a informação incorreta, Givanildo ficou furioso com o informante. O Papão venceu o jogo de volta por 2 x 0 (gols de Rogerinho e César Pernil), mas foi eliminado na Curuzu.

Carlos Ferreira