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Paysandu com motivos para acreditar; Remo tem jogador 'cascudo'

Carlos Ferreira

Por que acreditar no Papão?

Esperança, sim; confiança, ainda não. Em plena reta final da Série B, o Paysandu segue alternando entre boas e más atuações. A última impressão, contudo, foi animadora. Na vitória sobre a Chapecoense, o time mostrou bravura, superação e muito comprometimento com a causa do clube. É nessa competitividade que reside a esperança de êxito neste domingo, apesar da força do Operário em Ponta Grossa.

Não só para o jogo deste domingo, mas para as sete últimas rodadas da Série B, a competitividade é um motivo para a torcida acreditar que o Papão escapará do rebaixamento e que teremos um Re-Pa no Campeonato Brasileiro de 2025. Outro bom motivo é a performance dos concorrentes, que vai de mal a pior.

Um caso de “casca” precoce

Personalidade! Diogo Batista chegou ao Remo com apenas 20 anos e um único jogo no time profissional do Coritiba. Enfrentou uma fase de pressão no Remo e reagiu com altivez. Jogou com a naturalidade de um veterano e toda a sua vitalidade. Um jogador precocemente “cascudo”!

Vale a pena refletir sobre Diogo Batista porque costumamos associar a força mental dos atletas ao acúmulo de experiências. Isso não está errado, mas casos como esse mostram quanto “pesa” o perfil psicológico no sucesso e no insucesso. O mercado do futebol valoriza cada vez mais essa virtude, que poucos clubes tratam de desenvolver nos atletas.

Diogo Batista provavelmente não voltará. É difícil que o Coritiba o libere para um novo empréstimo ao Leão Azul.

Baixinhas

Foram retomadas as negociações entre o Paysandu e o atleta João Vieira para um novo contrato. O maior empecilho é o fato de o clube ainda não ter segurança sobre seu poder orçamentário para 2025, que depende muito da permanência na Série B.

Diogo Silva, Edilson, Quintana e Lucas Maia renovaram contrato num período em que os dirigentes estavam mais confiantes. Pelo menos para as competições regionais, não há preocupação com Borasi. O atacante argentino está vinculado até junho, emprestado pelo Atlético Sarmiento.

Em 36 jogos pelo Remo, Ribamar marcou apenas três gols e perdeu pelo menos sete "gols feitos". Mesmo assim, saiu com o respeito da torcida, por ter sido guerreiro com a camisa azulina. O atleta está com transferência prevista para um clube do Vietnã.

Hoje, no STJD, ocorrerá o julgamento do volante/meia Netinho, do Paysandu, pelo cartão vermelho que recebeu no jogo contra o Santos. O atleta depende do Tribunal para definir se poderá enfrentar o Operário no Paraná.

Para a alta direção do Remo, chegou a hora de Sérgio Papellin mostrar seu real valor como executivo de futebol, no contexto da Série B. Ele conduzirá as negociações, mas as contratações do Leão também serão decididas pelo técnico Rodrigo Santana e por dirigentes.

Robinho esteve em campo nos últimos nove jogos do Paysandu, mas não completou nenhum desses jogos. Para Márcio Fernandes, ele é uma peça fundamental como referência técnica nesta reta final do campeonato.

Ronald e Jonilson, cedidos pelo Remo ao Carajás, jogarão com Hernane Brocador na Segundinha. Paulinho Curuá deve ir para o São Bento/SP ou para o Ypiranga/RS, também por empréstimo.

A Tuna está muito bem encaminhada para disputar a terceira fase da Copa do Brasil Sub-20. Ontem, venceu o Sparta por 2 a 0 no Tocantins e, na próxima quarta, em Belém, poderá até perder por um gol que ainda assim confirmará a vaga.

Carlos Ferreira