Parazão 2025: Dois meses e meio de rivalidades regionais
De 18 de janeiro a 30 de março, o Campeonato Paraense promete fortes emoções com a disputa pelo título estadual, vagas na Copa do Brasil e Série D, além da luta contra o rebaixamento. As emoções do Parazão começam neste sábado com o sorteio dos três grupos, cada um composto por quatro clubes, encabeçados por Remo, Paysandu e Tuna. O formato segue o mesmo dos últimos anos: oito rodadas na fase classificatória, seguidas pelas quartas de final, semifinais e a grande decisão.
Remo e Paysandu despontam como favoritos ao título e protagonistas da maior rivalidade local. No entanto, as brigas por acesso e pela permanência na elite também fomentam outras rivalidades regionais. Embora muitos campeonatos estaduais sejam considerados preparatórios para a temporada, o Parazão é encarado como um torneio de peso, capaz tanto de consagrar quanto de condenar clubes e jogadores.
Lembranças de um Supercampeonato
Em 1977, impulsionada pela força política do regime militar, a Federação Paraense de Futebol ousou organizar um campeonato verdadeiramente estadual. Apesar da improvisação e da duração de apenas um ano, o torneio marcou história. Dez clubes da capital e seis do interior participaram: Castanhal, Santarém, Altamira, Atlético Marabá, Atlético Rodoviário de Abaetetuba e Internacional de Alenquer.
Com clubes formados às pressas e uma logística precária, o Parazão 1977 ficou conhecido como um "supercampeonato", viabilizado pelas forças políticas da época. O título ficou com o Remo. Vale destacar que, cinco anos antes, em 1972, o Remo havia sido inserido no Campeonato Brasileiro graças à influência do governo militar. O Paysandu seguiu o mesmo caminho em 1973.
Baixinhas
- Lateral direito Nininho, de 32 anos, destaque do Remo na Série C de 2018, está entre os contratados do Cametá. Além dele, os zagueiros Samuel e Felipe Almeida, os meias Leleu (ex-Paysandu e Castanhal) e Ícaro Souza, e o atacante Everson Luis.
- Zagueiro Alex Nascimento, 25 anos, 1,94m, está com um pé no Remo. Foi formado nas bases do Fluminense e do Santos. Passou pelo Famalicão em Portugal. Deve vir emprestado pelo Santos. Pode vir mais gente do Santos.
- Papão contratando um goleiro, um zagueiro, dois volantes, um meia, dois extremos e um centroavante. Alguns já com pré-contrato assinado. José Aldo é um dos alvos, para retorno à Curuzu. O goleiro pode ser Rafael Santos, ex-Operário, ou Matheus Cavichiolli, ex-Chapecoense.
- Sentenciado pelo Remo que Marco Antônio não fica para 2025. A avaliação é que o atacante não acompanhou os colegas no espírito de superação e aguerrimento na reação do time na Série C, além do fato de ser caro.
- Dioguinho, aos 28 anos, voltando para o Castanhal com rodagem internacional. Jogou no Al Mina'a e no Al Karma do Iraque. Em 2020, Dioguinho fez 11 jogos e cinco gols pelo Japiim, de onde saiu para o Remo e depois Paysandu.
- Lateral Kadu e o meia Guty, ambos da base do Remo, estão bem cotados para oportunidades em 2025 com Rodrigo Santana. Paulinho Curuá está emprestado para o Grêmio Prudente, da Série A2 de São Paulo. Vai enfrentar Felipinho, cedido pelo Leão ao São Bento de Sorocaba.
- Independente de Tucuruí campeão da Segundinha pela segunda vez. Capitão Poço vice. Na decisão, ontem, o Galo Elétrico cantou no terreiro do adversário: 2 x 1. Sábado a FPF fará o sorteio dos grupos para o Parazão 2025.