CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Papão vai ativar assistência psicológica no futebol

Carlos Ferreira
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Na política de não repetir erros capitais de uma temporada para outra, o Paysandu anuncia a decisão de ativar assistência psicológica para os atletas em 2023. Pelo menos é o que diz o presidente Maurício Ettinger, contando com a reeleição na quinta-feira da próxima semana, na disputa eleitoral com Felipe Fernandes e Sérgio Solano.

Uma avaliação interna no Papão atribuiu a queda de rendimento do time na Série C, no quadrangular do acesso, a fatores emocionais. Por isso, a decisão de incluir psicólogos na comissão técnica desde o início da temporada. Medida tardia, mas acertada, sobretudo para o clube que constituiu um Departamento de Saúde, com médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, odontólogos... e esqueceu da saúde mental dos seus profissionais, embora lhes imponha permanente pressão.

“Eu não sou louco, não preciso de psicólogo”

A frase é atribuída a Neymar e teria sido pronunciada há alguns anos. O fato é que muitos protagonistas do futebol estão nesse nível de desconhecimento.

O psicólogo paraense Manoel Christo, que trabalhou este ano no Remo, disse em artigo recente: "Eles (jogadores) têm sonhos, desejos, medos, expectativas, inseguranças, cobranças de alto desempenho, precisam ter espírito de equipe e não de 'euquipe'. Vários deles buscam apoio psicológico por conta própria, outros, pensam como Neymar, que anos atrás afirmou: “Eu não sou louco, não preciso de psicólogo". Nesta Copa nem Neymar nem ninguém na Seleção Brasileira tem acampanhamento psicológico no Catar.

Manoel Christo arremata com a máxima  “Mente sã num corpo são”, do poeta romano Juvenal.

BAIXINHAS

* Dos três atletas que faltam para o elenco remista, um zagueiro e um centroavante já estão contratados. O zagueiro, provavelmente Diego Guerra (Botafogo/SP), só será anunciado quando terminar o vínculo com o clube atual.

* O centroavante contratado é um jovem apontado por Marcelo Cabo e vem como aposta, com contrato só para o estadual. O terceiro alvo é um centroavante experiente, bem credenciado. Negociações em andamento.

* Se Maurício Ettinger for mantido na presidência do Paysandu, Lecheva deverá assumir a gestão das categorias de base e Vandick Lima assumiria a coordenação técnica. Robgol e Zé Augusto teriam funções de engajamento junto à torcida, a serviço do marketing.

* Um alento da base bicolor: Paysandu 1 x 0 Remo, ontem, no "mata mata" do sub 17. Gol de Gaia, nos acréscimos. O Papão tem sido pífio nas competições de base, mas dá sinal de força. Se empatar, sexta-feira, no jogo de volta, na Curuzu, será semifinalista.

* O Papão sub 17 passou o constrangimento de jogar no CT do Leão, quando segue sem o tão prometido Centro de Treinamentos, cuja área, em Águas Lindas (Ananindeua) foi comprada em 2016, no auge do extinto movimento Novos Rumos.

* Explicação para a demora do CT bicolor: dois anos para obtenção das licenças ambientais, depois as surpresas com terreno inapropriado e obras aterramento, impacto da pandemia... Primeiro campo em obras de drenagem, com previsão para uso até o fim do primeiro semestre de 2023.

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