Papão, é atropelar ou ser atropelado Carlos Ferreira 10.09.22 7h00 Márcio Fernandes comanda o Papão em jornada decisiva (Filipe Bispo / O Liberal) Não há margem para vacilos. O Papão joga hoje pressionado ao máximo de esforço, de esmero, de atenção. Afinal, o jogo contra o Figueirense decide se o clube segue com chance ou não de dobrar o orçamento para 2023. O acesso à Série B, que tornou-se improvável, ainda é um objetivo que move os bicolores. Vencer o Figueirense, hoje, é manter viva a esperança. O clube que passeou na primeira fase do campeonato, agora tem que atropelar para não ser atropelado, em três jornadas de vida ou morte que exigem superação. Cientes da necessidade de plena bravura, os atletas devem ouvir de Márcio Fernandes orientações pelo equilíbrio emocional. Afinal, sem concentração não haverá aplicação tática. O Papão vai enfrentar um time organizado e não terá chance de êxito se não for também organizado no plano tático. Mais uma temporada sem revelações? Ronald, do Remo, já era uma revelação da temporada passada, mas ainda foi o fruto de base mais destacado este ano. É lamentável constatar que está se fechando mais uma temporada com exagero nas importações e pobreza de revelações. Por um período, o Castanhal festejou o atacante Ruan, que prometia decolar. Ainda não foi este ano! O Paysandu sequer mostrou alguém que parecesse promessa. O futebol do Pará segue sendo sinônimo de gastança inglória. Para outubro e novembro, resta a Copa Verde com Paysandu e Tuna. Quem aposta em boa surpresa? BAIXINHAS * Paysandu na Curuzu este ano: 16 jogos, onze vitórias, três empates e as derrotas nos dois últimos jogos. O Papão foi imbatível enquanto jogou em alta intensidade e em lua-de-mel com a torcida. São forças que precisam ser resgatadas hoje. * Quem vai subir da base para o profissional do Leão? Além do volante Henrique e do atacante Thiago Mafra, a única certeza é para o meia Ricardinho. Grandes possibilidades também para o zagueiro Jonilson. * O zagueiro Davi, o meia Solano e o atacante Pepê já treinavam com os profissionais. Esses garotos, que irão à Copa São Paulo, vão passar por um programa de fortalecimento muscular, com a equipe do fisiologista Erick Cavalcante. * O futebol de base teve domínio da Tuna nos anos 80, do Paysandu nos anos 90, Paysandu e Desportiva na primeira década deste século, do Remo e do Castanhal nos últimos anos, com Parauapebas e Pinheirense também começando a ganhar destaque. * Segundo o jornalista André Hernan, está chegando do Catar para o Palmeiras uma proposta de 18 milhões de euros, pouco mais de 90 milhões de reais, pelo paraense Rony. Isso significaria para o Remo uma comissão de formador em torno de R$ 1,8 milhão. * Assim como Yago Pikachu, 30 anos, perdeu visibilidade indo jogar no Japão, pelo Shimizu, Rony, 27, também vai "se esconder" na provável transferência para o mundo árabe. A compensação para os dois paraenses é a independência financeira. * Enquanto uns brilham e enriquecem, outros pagam pela falta de profissionalismo. Keven foi expurgado do Baenão como promotor de farras e Leandro Carvalho é "estrela" de campeonato de pelada, em Belém. Ganso, que se reaprumou, brilha no Fluminense. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira carlosferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Mais de 400 mil litros de água sugados no Mangueirão 06.02.25 7h00 Carlos Ferreira Lições para bicolores e azulinos 05.02.25 7h00 Futebol Remo em noite fora de rota; Paysandu em encrenca centenária 04.02.25 7h00 Futebol Paysandu pode alcançar invencibilidade recorde; Remo tem principal referência no banco 31.01.25 7h00