CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Oportunidade e obrigação para Remo e Paysandu

Carlos Ferreira
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A escolha de Belém para sediar a Conferência Internacional do Clima em 2025, a Amazônia no centro das discussões de sustentabilidade, o Brasil reassumindo protagonismo no tema e o Pará em postura de liderança. Remo e Paysandu precisam se enxergar nesse contexto com o enorme poder de comunicação que têm e se tornar agentes. Isso é obrigação e também oportunidade de atraírem a atenção de investidores internacionais.

Grandes clubes do mundo, como os do Grupo City, do Sheikh Mansour bin Zayed Al Nahyan, têm sempre um componente ambiental nos seus projetos, pela percepção do quando essa contribuição agrega valor. Paysandu e Remo, protagonistas da Amazônia, no entanto, seguem apagados nesses cenário. Precisam acordar e se preparar para oportunidades que estão por vir.

Papão um pouco à frente

Embora sem repercussão em trabalhos voltados para o meio ambiente, o Paysandu tem uma diretoria de Responsabilidade Social e Sustentabilidade. No Remo, cujo presidente é homem de marketing, somente diretoria de Responsabilidade Social.

Faltam dois anos para o mundo desembarcar em Belém, para a COP 30. Paysandu e Remo deveriam buscar orientações e desenvolver trabalhos que os identifique na defesa pelo meio ambiente e que os credencie para grandes parcerias. A dupla Re-Pa pode e deve ir na contramão da atual gestão da CBF, que cometeu o crime de tirar da Copa Verde as funções de educação ambiental.

BAIXINHAS

* Antônio Carlos Salles, homem de negócios com trânsito internacional, leitor da coluna em São Paulo, esteve na recente conferência do clima em Glasgow, na Escócia. Ele relata que vários grandes clubes estiveram representados por seus diretores de sustentabilidade.

* Remo, Paysandu e qualquer outro clube paraense teria dois anos para se preparar, até a COP 30, em Belém. Caberia à FPF alertar os clubes e oferecer assessoramento a quem estiver disposto a se engajar. 

* Remo x Cametá, confronto de dois times em sequência de ótimos resultados, hoje, 17 horas. Como o Leão ainda não teve atuação convincente, a torcida ainda não se empolgou, mas está animada o bastante para lotar o Baenão.

* Elevar o desempenho ao nível dos resultados é a obstinação dos remistas. Mas Marcelo Cabo se mantém fiel ao planejamento, etapa por etapa. Bem pragmático! Por enquanto, focado em consistência na marcação, para, aos poucos, ir dando arrojo ofensivo ao time.

* Em três jogos oficiais, o goleiro Thiago Coelho foi bastante exigido e até contou com a sorte, mas o fato é que o Paysandu tomou apenas um gol, do Itupiranga. Na terça o Papão vai encarar o Bragantino, na Curuzu, no jogo atrasado da primeira rodada.

* Rivalidade de vizinhos! Itupiranga x Águia, hoje, 9:45. Uma preocupação com o estádio de Itupiranga é com a proximidade dos muros de alambrado para as extremidades do campo, o que gera risco iminente de acidente. Além disso, o gramado da "Arena Crocodilo" tem dimensões abaixo do padrão.

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