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Márcio Fernandes vira a chave do Paysandu; Remo tem 'gatilho social' na sexta

Carlos Ferreira

Como Márcio Fernandes "virou a chave" no Papão?

Ao remover do elenco Juan Cazares e Yony González, que demonstravam falta de comprometimento, Márcio Fernandes conseguiu estabelecer uma atitude competitiva no Paysandu, essencial para a reação na Série B. No comando, ele corrigiu o sistema defensivo: o time, que sofria muitos gols, ganhou consistência e confiança.  

Sob o comando de Fernandes, o Papão reposicionou a linha defensiva, adotando um bloco médio e um estilo de jogo pragmático. A estratégia funcionou, mesmo sem novas contratações. Além disso, a gestão de pessoas trouxe leveza ao ambiente interno. O resultado: 20 pontos conquistados em 12 jogos, com um aproveitamento de 55%.  

Remo vai disparar gatilho na sexta-feira 

Este colunista apresentou, no final do ano passado, a proposta do Gatilho Social para Remo e Paysandu. O Leão Azul abraçou a ideia e dará início à ação na próxima sexta-feira.  

Mas o que é o Gatilho Social? Trata-se de doações feitas a instituições filantrópicas como forma de celebrar conquistas do clube. Por conta do acesso à Série B, o Remo beneficiará cinco entidades. A primeira delas será a Casa da Fraternidade, conhecida como Asilo do Apeú, que receberá fraldas geriátricas. A entrega está programada para as 10h da próxima sexta-feira, liderada pelo vice-presidente azulino Milton Campos.  

BAIXINHAS

  • Clubes populares como Remo e Paysandu possuem um enorme poder de mobilização. Ações de responsabilidade social não apenas geram benefícios diretos, mas também servem de exemplo para iniciativas semelhantes. Que o Gatilho Social do Remo inspire outros clubes a seguir o mesmo caminho de gratidão e solidariedade.  
  • Embora os nomes especulados no mercado sejam apenas rumores, as opções ventiladas para o Remo são coerentes com os critérios de contratação estabelecidos pelo clube. Isso reforça a possibilidade de acerto.  
  • Águia ou São Francisco na Copa do Brasil? A dúvida é fruto de um erro da FPF no regulamento do Parazão. A tendência é que a CBF confirme o Águia como dono da vaga. A competição começa no dia 19 de fevereiro.  
  • Marco Antônio decepcionou em sua passagem pelo Remo, mas ainda foi útil em alguns momentos. Com o término de seu contrato com o Bahia, o atacante sinalizou interesse em renovar com o Leão Azul. A decisão final será do técnico Rodrigo Santana. Pedro Victor, por sua vez, pode permanecer, já que sua transferência para a Coreia do Sul tornou-se incerta.  
  • Netinho não seguirá no Paysandu. Após ser praticamente nulo no primeiro semestre, o meia tornou-se importante durante a Série B e poderia ser útil em 2025, mas está de saída por questões pessoais. Ele atuou em 36 jogos nesta temporada, marcando dois gols e dando duas assistências.  
  • No primeiro fim de semana de dezembro, os clubes e a FPF definirão as últimas questões sobre o regulamento do Parazão 2025. Já foi pré-estabelecido que o campeonato seguirá o formato dos dois últimos anos, com início em 18 de janeiro e término em 30 de março.  
  • O Paysandu não deve pagar nada ao Deportivo Táchira por Esli García. A negociação ocorre diretamente com os dois empresários do atleta, mas não tem sido fácil. Agora, o Papão enfrenta concorrência de outros clubes pelo atacante venezuelano.

Carlos Ferreira