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Futebol, por que és tão envolvente?

Carlos Ferreira

Feliz coincidência! 19 de julho, Dia Nacional do Futebol, véspera do Dia do Amigo. Isso não foi planejado, mas tem tudo a ver. 

Pense em quantas amizades você já construiu através do futebol, jogando ou torcendo. Pense nas tantas emoções que já sentiu (euforia ou frustrações) e nas lições para a vida. Se você é mais um apaixonado por esse ou por aquele clube, pense no que seria a sua vida sem futebol, sem as experiências que acumulou como torcedor, como atleta, profissional ou peladeiro. Por que, afinal, o futebol é tão envolvente? 

Futebol, para os torcedores, é uma energia que nos revela a nossa essência humana, à medida que nos emocionamos. Uma energia que nos integra e nos coloca em interação social permanente. Uma energia que leva alguns a extrapolar. Uma energia que revela o tipo de gente que é cada um. 

Alcino, 18 anos de saudade

Em 20 de julho de 2006, dia do amigo, Alcino foi embora. Partiu deixando uma história tão marcante que, 18 anos depois, estamos aqui lembrando do gigante. Alcino tornou-se sinônimo de saudade para quem vibrou com seus gols, ou de respeito para quem ele fez sofrer. Só pelo Leão Azul foram 158 gols.

O gigante era uma "criançona". Alcino foi um ídolo de história controvertida, de grandes alegrias na trajetória e final triste, quase em abandono. Então, que pelo menos sua memória tenha a devida reverência.

BAIXINHAS

* Início da década de 70. Odir Neves, então dirigente do Remo, foi ao Rio de Janeiro para contratar um centroavante. Se empolgou como um garoto e provocou gargalhadas ao dizer que queria trazê-lo. O garoto era Roberto Dinamite.

* No Vasco, o dirigente remista foi encaminhado ao Madureira, onde poderia contratar um grandalhão promissor. Assim, Alcino foi descoberto e tomou o rumo do clube onde se consagraria.

* Já veterano, em 1981, Alcino foi contratado pelo Paysandu. Passagem curta e improdutiva pela Curuzu, mas com um feito. Com seguidos atos de indisciplina, Alcino esgotou a paciência do renomado técnico Orlando Fantoni, que desistiu do emprego. Em seguida, o Paysandu desistiu de Alcino.

* Lateral Edilson, que está construindo bela história no Paysandu, já com permanência negociada para 2025, teve sua fase mais gloriosa no Brusque. Edilson vai reencontrar o clube catarinense na próxima rodada da Série B, no 68° jogo pelo Papão. Pelo Brusque foram 65 jogos, de 2020 a 2022.

* O mesmo plano que funcionou na quitação da dívida trabalhista (R$ 15 milhões em cinco anos), o Remo começa a aplicar na dívida na Justiça Cível. A primeira vitória foi a concentração de todos os processos na 13⁠ª Vara.

* O Remo vai direcionar receitas fixas futuras e priorizar os credores que aceitarem negociar valores, tal como ocorreu na Justiça do Trabalho. O valor devido ainda está sendo levantado detalhadamente pelos advogados, mas deve ficar entre R$ 6 e 7 milhões.

* Temporada termina neste domingo para o Águia, que se despede da Série D em Marabá, contra o River-PI. O Cametá decide em Teresina, contra o Altos, se avança de fase ou se despede. E o Remo terá noite de grande público amanhã, no Mangueirão, contra o CSA. Se vencer, encosta no G-8 da Série C e ganha fôlego para a classificação.

Carlos Ferreira