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Feliz coincidência para o Paysandu; Ytalo é incerteza no Remo

Carlos Ferreira

Feliz coincidência para o Papão

A eleição de Roger Aguilera para a presidência do Paysandu traz facilidades para os processos administrativos em andamento e coincide com a definição do orçamento, graças à permanência do clube na Série B. Com isso, o clube poderá agilizar decisões sobre renovações de contrato e tratativas para futuras contratações.

Roger dará continuidade à gestão atual, mas isso não significa repetição. Fontes próximas ao presidente eleito indicam que ele pretende fazer mudanças na gestão do futebol, por exemplo. Jovem empresário, Aguilera tem experiência no futebol bicolor, marcada por acertos e erros, e entende que precisará ser mais racional do que nunca como presidente.

Ytalo, vale ou não a pena?

Apesar do gol que garantiu o acesso e de uma média de um gol a cada três jogos, Ytalo permanece no Remo para 2025 graças a uma cláusula que previa renovação automática do contrato caso o Leão subisse para a Série B. No entanto, ele é um jogador caro, com 36 anos, que demorou a render (marcar gols) e, ao longo da temporada, não correspondeu às altas expectativas geradas por sua contratação.

Quem trabalhou com Ytalo no Baenão afirma que ele é um profissional dedicado, com bom repertório técnico nas finalizações e inteligência em campo, mas que carece de vigor físico. Ele só se destacou quando o time se ajustou taticamente. Por essas razões, Ytalo tem potencial para contribuir com o Remo em 2025, especialmente na Série B, mas precisará de concorrência pela titularidade.

BAIXINHAS

  • “Não tenho conhecimento disso”. Resposta do presidente Antônio Carlos Teixeira sobre a possível reativação da camisa 33 no Remo. A ideia existe no clube, mas ainda não avançou o suficiente para chegar à presidência.
  • Reativar a camisa 33 seria uma forma de resposta financeira imediata à contratação de maior impacto, por meio da venda de camisas, como ocorreu em 2014 com Eduardo Ramos. O Leão busca uma contratação diferenciada para empolgar a torcida.
  • Com seu 7º gol na Série B e 11º na temporada, Esli Garcia reacendeu o debate sobre seu baixo aproveitamento no Papão. Nos últimos oito jogos, ele jogou apenas 57 minutos. Aparentemente, o clube recuou na renovação de contrato devido à alta pedida salarial do venezuelano.
  • O Remo lança neste fim de ano seu projeto social, o "Gatilho Social", em celebração ao acesso à Série B, com doações de produtos a instituições filantrópicas. O Gatilho será mantido para novas conquistas em 2025.
  • Luan Freitas, Bryan Borges e Ruan Ribeiro foram jogadores que cresceram após a chegada do técnico Márcio Fernandes. Borasi já estava em ascensão e manteve o crescimento, e Matheus Nogueira recuperou a titularidade.
  • Entre Independente de Tucuruí e Carajás, agora de Parauapebas, um deles retornará ao Parazão. A decisão ocorre neste sábado em Tucuruí, após o empate de 1 x 1 na ida. Outra disputa de acesso foi atrasada por questões judiciais, que finalmente foram resolvidas.
  • A proibição de bebidas alcoólicas nos estádios está voltando. Atualmente, a regulação é feita por leis estaduais e municipais, mas, em primeira votação, a Câmara Federal aprovou a transferência dessa regulação para a Lei Geral do Esporte. Agora, as comissões de Defesa do Consumidor e de Constituição e Justiça e de Cidadania analisam os aspectos constitucionais da proposta.

Carlos Ferreira