De onde surgiu o termo volante e qual o papel da posição no futebol atual de Remo e Paysandu Carlos Ferreira 17.07.20 16h50 Laílson e Serginho integram times de volantes de Remo e Paysandu, respectivamente (Akira Onuma / O Liberal) Volantes simbolizam as transformações táticas do futebol Volante, peça de contenção no meio de campo, era um jogador argentino (Carlos Volante) dessa posição que fez sucesso no Brasil com a camisa do Flamengo, de 1938 a 1943. Pois bem! No final da década de 70 os times passaram a ter dois volantes. Agora vemos times com três volantes, como já vinha sendo o caso do Paysandu e vai ser também do Remo. Os volantes simbolizam as transformações táticas, ditadas pela intensidade crescente do futebol. Na era do jogo cadenciado, um volante marcava dois meias. À medida que a preparação física foi acelerando o jogo, sumiram os típicos pontas e acrescentou-se o segundo volante, em nome também de maior odensividade dos laterais. A maior intensificação do jogo fez surgir o terceiro volante, em nome da consistência defensiva. Força ou talento? Até a fisiologia dar saltos e gerar atletas de altíssimo rendimento físico, o futebol era ditado pelo talento. Quem corria mais, corria oito quilômetros por jogo. Agora, atletas chegam a correr até 14 quilômetros nos 90 minutos. A força e a resistência dos atletas e a falta de ousadia da maioria dos técnicos inibem o talento em campo. Os jogos são mais disputados do que jogados. Quando talentos, força, resistência e ousadia se moram, surge um Flamengo avassalador, como o do português Jorge de Jesus, já levado de volta pelo Benfica. Bom lembrar que Flamengo, time referência do momento, tem dois volantes que frequentemente se transformam em meias e atacantes. BAIXINHAS * No sistema de três volantes do Paysandu, os mais técnicos (Uchôa e PH) jogam mais atrás. Serginho, que tem mais força, mas em recursos técnicos é o mais limitado, joga avançado, como se fosse meia, mas sem a capacidade de triangular, entrar na área e finalizar, como se espera de um autêntico meia. * No novo sistema que Mazola Júnior pretende no Remo, um volante será peça central e os outros dois serão laterais por dentro, ou meias no sentido clássico, em ações ofensivas. Nessa proposta, mais liberdade para o meia Eduardo Ramos e para os laterais Everton Silva e Dudu Mandai. * Considerando-se que o Castanhal está muito próximo de se classificar à semifinal do Parazão, com 14 pontos, quem conquistaria a quarta vaga? O Paragominas está na quarta posição com 13, dois a mais que o Águia, três a mais que o Independente e o Bragantino. * Nas duas últimas rodadas da fase o Paragominas vai enfrentar Paysandu e Carajás. O Águia pega Remo e Bragantino. O Independente pega Castanhal e Braga. O Bragantino tem Independente e Águia. Disputa acirradíssima, que vale classificação à semifinal do Parazão e à Serie D de 2021. Talvez até à Copa do Brasil e Copa Verde, vagas que, por enquanto, estão com o Japiim. * Na premiação por meritocracia, a Funtelpa vai pagar R$ 159.674,70 ao campeão, R$119.750,40 ao vice R$ 79.833,60 ao terceiro e R$ 38.916,80 ao quarto colado, já descontados os 25% da cota original, desviados para a logística desse complemento do campeonato. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira carlosferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Contratações sob crescente influência de torcedores na era digital 23.11.24 8h00 Carlos Ferreira Paysandu em despedida; Remo tem exceções nas especulações 22.11.24 6h00 Carlos Ferreira Remo busca referências para reconstrução; João Vieira se despede do Paysandu 21.11.24 6h00 Carlos Ferreira Márcio Fernandes vira a chave do Paysandu; Remo tem 'gatilho social' na sexta 20.11.24 6h00