CEO do Remo não pode exercer sua função; Leão e Papão são adversários deles próprios no programa ST
Leão e Papão na COP
Uma muda de árvore por atleta a cada jogo, para o bosque de cada clube na área do CT. Cada árvore batizada com o nome de um idolo, num espaço para futuras ações de educação ambiental. Isso resume um projeto apresentado ao Remo e ao Paysandu pela agência Market&Ideias, de São Paulo. Muito bem recebido, o projeto tem agora o tempo pesando contra a conquista de patrocínios. Agilizá-lo é o desafio.
O projeto inclui também painéis sobre o Re-Pa sob o ponto de vista de cada clube e um "diálogo" entre os mascotes. Rugido do Leão no Baenão e o uivado do Lobo na Curuzu, diariamente, em determinado horário. Uma forma de chamar a atenção da imprensa internacional presente à COP para esses dois protagonistas da Amazônia, cujos estádios tem a segunda menor distância do mundo entre estádios de rivais. A primeira é na Escócia.
Projetos dos clubes
Ainda sob sigilo, Remo e Paysandu estão tratando dos seus próprios projetos socioambientais, com ações a serem startadas no contexto da conferência mundial do clima, em novembro, em Belém. No Remo o trabalho é liderado pelo diretor de sustentabilidade Renato Medeiros e no Paysandu pelo diretor de marketing Daniel Aragão.
De fato, Remo e Paysandu têm o dever de se mostrar relevantes no tema. Afinal, o futebol tem fabuloso poder de comunicação com as massas e os dois clubes têm muito a contribuir e a usufruir do próprio protagonismo. Não haveria ocasião melhor para de serem notados pelo mundo, especialmente com responsabilidade socioambiental.
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BAIXINHAS
* O futebol consome as atenções no Leão e no Papão. Natural que seja assim, mas o crescimento depende de mentalidade estruturante, que depende de projetos, que dependem de execução. Por isso é tão importante que esses clubes tenham a figura do CEO, com atenção e atitudes voltadas para a estruturação física e organizacional.
* É absurdo extremo o principal executivo de um clube sofrer perseguição de uma "oposição pontual" por cumprir o seu papel, como está ocorrendo no Remo com André Alves. O episódio revela o que pode existir de pior na vida de um clube de futebol.
* CEO (Chief Executive Officer), cargo comum no mundo corporativo e crescente nos clubes de futebol, existe em 13 dos 20 clubes da Série A. Na Série B, Remo e Paysandu estão nessa linha, mas ainda sob travas tradicionais, talvez em transição. O tempo dirá..!
* Enquanto Remo e Paysandu não conseguem passar de cinco mil sócios torcedores adimplentes, Ceará e Fortaleza estão acima dos 40 mil. Esses dados traduzem bem a realidade ditada pela mentalidade. É revoltante constatar que Leão e Papão são adversários deles próprios.
* Além de Remo e Paysandu, agora também Volta Redonda e Ferroviária são da Libra (Liga Brasileira de Clubes). Há animadoras sinalização de fusão da Libra com a LFU (Liga Forte União). A nova entidade nasceria para gerir os campeonatos brasileiros A, B e C, a partir de 2027.
* Justamente para 2027 está proposta a redução de quatro para três clubes rebaixados da Série A e ascensão de três da Série B, seguindo o padrão nos campeonatos C e D. Por enquanto, é apenas uma proposta, mas como fortes adesões.
* Os indicativos de mudanças são anunciados pela própria CBF, que se mostra em consonância com as Ligas. Vejamos quais serão as posturas depois das conveniências eleitorais que vão manter Edinaldo Rodrigues na presidência da CBF, nesta segunda-feira, como candidato único.
* Nó desatado! Retomada do Parazão com as quartas de final, redesenha o cenário do futebol paraense, com a série de jogos decisivos às vésperas do campeonato brasileiro. Aceleração alta para a chegada de Leão e Papão à Série B.