Ao contrário do rival, Paysandu jamais perdeu imóveis por dívidas Carlos Ferreira 04.09.22 5h45 Remo acumula maior patrimônio físico do que o grande rival Paysandu (Fernando Araujo / Arquivo O Liberal) Se o Remo perdeu por dívidas o Posto Azulino, em 1985, e a sede campestre (Benfica) em 2008, o Paysandu orgulha-se de jamais ter perdido qualquer imóvel, apesar dos muitos leilões programados pela Justiça do Trabalho para venda do estádio, da sede social e da sede náutica. Agora, além desses três patrimônios, o clube tem também a área de 113 mil metros quadrados em Águas Lindas onde está construindo o Centro de Treinamentos. Mesmo o vínculo de jogadores, com base na Lei Pelé, o Paysandu só perdeu o meia Rodrigo Félix e o goleiro Evandro Gigante por descumprimento de deveres trabalhistas. O Remo perdeu mais de 20 atletas e alguns deles migraram imediatamente do Baenão para a Curuzu: Belterra, Dema, Rogerinho, Ney, Rodrigo, Velber, Balão... Apesar das perdas, Remo ainda supera o rival em patrimônio Com o Baenão (28.028 m² no Marco), sede social, parque aquático e ginásio (8.748,5 m²), sede náutica (1.137,32 m² na Cidade Velha) e o Centro de Treinamentos (98 mil m² no Outeiro), o Remo teve o patrimônio imobiliário avaliado, em maio, em R$ 218 milhões. Essa é uma avaliação de mercado, assinada por Aury Donato, profissional habilitada e diretora proprietária da Lopes Donato Imóveis. O Paysandu teve o seu patrimônio avaliado em R$ 152 milhões. O Papão tem o Estádio da Curuzu (12 mil m² no Marco), sede social e ginásio (7.500 m² em Nazaré), sede náutica (2.500 m² na Cidade Velha), área do futuro CT (113 mil m² em Águas Lindas). BAIXINHAS * O Remo deu sinal claro de que entraria num grande endividamento ainda nos anos 70, com as irresponsabilidades cometidas na gestão do Posto Azulino, anexo ao Baenão. Jogadores e gente de outros segmentos do clube enchiam o tanque do carro e não pagavam. Em consequência, o clube não pagava o fornecedor. * Com débitos acumulados impagáveis, em 1985 o Remo apelou para o então ministro Jarbas Passarinho para um acordo com a Petrobrás e entregou o Posto pela dívida. Depois disso, a farra foi de débitos trabalhistas, um câncer do qual o clube está sendo curado em drástico tratamento. * O Paysandu escapou da perda de patrimônio com muito esforço dos seus advogados, também por gestões nada responsáveis nos deveres trabalhistas. O Papão esteve perto de quitar seus débitos no TRT, o que teria ocorrido em maio de 2020, se o plano não tivesse desandado. * O que mais atrapalhou foi o fracasso da campanha na Série B de 2018, com contratações a rodo, rebaixamento e novo lote de ações trabalhistas. Mas o clube funciona hoje em aparente equilíbrio. * Como destaca o grande benemérito Antônio Couceiro, sob comando de Giórgio Falângola (anos 60) o Paysandu teve grande avanço patrimonial, com maiores benefícios para o estádio Leônidas Castro. * No Remo o último grande avanço estrutural foi a compra o Centro de Treinamentos do Carajás, que o clube segue pagando e promovendo melhorias. O principal reflexo está nas categorias de base. * Hoje o Leão Azul pode se tornar bicampeão sub-20, em decisão contra o Pinheirense. O jogo será no Baenão, às 9h30. Os remistas levantam a taça até perdendo por um gol, já que ganharam o primeiro jogo por 2 a 0. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes futebol remo paysandu colunas coluna carlosferreira carlos ferreira jornal amazônia COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Paysandu precisa atravessar a Ponte; Remo em mês de contratações 01.11.24 9h39 Futebol Determinação é a chave do Paysandu; Remo tem protocolo de contratações 31.10.24 9h55 Carlos Ferreira Paysandu pode se salvar com 42 pontos; Remo quer transparência 30.10.24 10h32 Carlos Ferreira Futuro do Paysandu nas mãos de um português; Remo terá um CEO 29.10.24 6h00