Vivemos em uma era marcada pelo crescimento vertiginoso do digital. Notícias chegam às nossas mãos em segundos, com um simples toque na tela do celular. No entanto, mesmo em um mundo cada vez mais tecnológico, a leitura – especialmente no formato tradicional do jornal impresso – segue sendo um hábito insubstituível e de enorme importância. Alias, a leitura desempenha um papel essencial no desenvolvimento humano. É por meio dela que ampliamos nosso vocabulário, nosso repertório, nosso senso crítico, nossa capacidade analítica e nos conectamos a diferentes perspectivas.
Ler não apenas informa, mas nos transforma. Em meio à velocidade das redes sociais, onde há muita dispersão e o excesso de notificações dificulta o foco, onde o conteúdo muitas vezes é superficial e efêmero, o ato de dedicar um momento para folhear um jornal é quase que um ritual e uma pausa necessária para reflexão e aprofundamento. Afinal, o jornal impresso oferece algo que o digital não consegue replicar: a experiência sensorial que envolve nossos sentidos e nossas emoções.
Sem contar que o jornal impresso perpetua a tradição de registrar a história com credibilidade, funcionando como um arquivo físico que atravessa gerações.Outro ponto crucial é a confiabilidade, pois, o jornal impresso segue normas editoriais rígidas, o que ajuda a combater a desinformação. Em tempos onde fake news se espalham rapidamente no meio digital, o impresso resiste como uma fonte sólida de informação bem apurada.
E o mais importante: a convivência entre o digital e o impresso não deve ser vista como uma competição, mas como uma oportunidade de complementaridade. Ambos têm seu espaço.
A leitura é o que nos conecta ao mundo e a nós mesmos. E o jornal impresso, ainda que desafiado pelo digital, mantém viva a essência desse hábito que enriquece e transforma vidas.