Muitas pessoas têm dificuldades em fazer networking, não por falta de competência ou experiência no mercado em que estão inseridas, mas por não estarem abertas a conhecer os outros de forma genuína. A conexão interpessoal vai além das palavras, pois, ela também é moldada pela nossa comunicação não-verbal. Nossas expressões faciais, postura corporal, gestos e até mesmo o contato visual são indicadores claros de como nos colocamos, disponíveis ou não, diante dos outros.
Quando nos fechamos, seja por timidez, insegurança ou falta de interesse, o corpo responde de forma automática.E daí temos movimentos como: Braços cruzados, expressões neutras ou de desconforto, olhos que evitam o contato, tudo sinalizando que não estamos dispostos a interagir. Mesmo que, em palavras, a gente fale que quer se conectar, o corpo conta outra história, criando uma barreira invisível que dificulta o início de uma conversa ou a aproximação de potenciais conexões.
Por outro lado, estar aberto a conhecer novas pessoas também é algo que pode ser demonstrado sem que uma palavra sequer seja dita. Movimentos como um sorriso, uma postura relaxada e braços abertos ou ao lado do corpo, indicam receptividade. Outra coisa, o contato visual direto, mas não invasivo, é um sinal de interesse genuíno e disponibilidade para o diálogo. Além disso, pequenos gestos, como um aceno de cabeça, também mostram empatia e encorajam a continuidade da interação.
Portanto, entender que a comunicação vai além das palavras é essencial para quem deseja fazer networking de forma eficaz. Abrir-se para novas experiências começa com a forma como você se posiciona, física e emocionalmente. Se o corpo não está disposto, dificilmente a mente estará. Logo, observar e ajustar os sinais que emitimos pode ser o primeiro passo para cultivar conexões significativas.