ADRENALINA

Por Rosiane Reis

Quadro voltado para esportes radicais assinado pela jornalista Rosiane Reis, que potencializou o amor pelos esportes radicais em 2017, quando iniciou as coberturas de Motocross em todo o estado do Pará. Polimata, é pedagoga, letrista, pós-graduada em Gestão de Negócios e Marketing e Neuropsicopedagogia, tem MBA em Business Intelligence, MBA em Finanças e Investimentos na Era Digital, MBA em Contabilidade Empresarial e MBA em Design Thinking. É CVO do site Gastronomia Paraense e CEO da RÔ Comunicação. Instagram: @i.rosiane

Wotson Valadão: uma jornada de paixão e desafios no Kitesurf

Rosiane Rodrigues
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Goiano e morador do Pará há 21 anos, Wotson Valadão é um esportista apaixonado pela adrenalina que o kitesurf proporciona aos praticantes da modalidade esportiva. Tudo começou em 2020, em uma de suas idas a Salinas, ao ver várias pipas de Kitesurf embelezando o céu azul da praia. 

“Eu imaginei que a conexão com a natureza, naquele esporte, seria algo surreal. No mesmo momento em que vi as pipas, fui logo atrás de uma escolinha de kite, lá mesmo em salinas, e comecei a fazer as aulas. Acredito que após três finais de semana, eu já estava velejando sozinho”, relembrou.

O estilo da prática esportiva foi o que mais atraiu Wotson, como os saltos altos e as manobras fascinantes. “As pessoas que fazem surf têm mais facilidade de aprender o kitesurf em virtude da prancha. E por já ter uma base de uso de prancha”, disse, ao enfatizar o que difere os esportes: “O que difere o kitesurf do surf, significativamente, é que no surf o que vai empurrar o surfista é a onda. E no kitesurf não. No kitesurf, é o vento. Então nós dependemos do vento para poder puxar a gente, então o surf é um esporte que você consegue fazer o ano todo, já o kitesurf não. No kitesurf a gente depende do vento, e aqui no Pará a temporada começa no final de julho e vai até dezembro”, acrescentou.

image Kitesurfe - Adrenalina (Arquivo pessoal)

Um dos maiores desafios que Wotson enfrentou no início do Kitesurf foi o medo de água e de ser puxado para o alto, o que, segundo ele, não existe. “Eu também ficava com muito medo de ver alguma coisa na água, mas o que mais me apavorava era essa questão mesmo de alto mar, muita água. Mas aí com o tempo você acaba perdendo esse medo. Hoje eu consigo velejar realmente sem qualquer medo, tanto que eu completei o desafio de 780 quilômetros, todos em alto mar”, afirmou ao enfatizar a importância de também saber nadar. 

Segundo o esportista, é essencial que os praticantes da modalidade usem bons materiais de kitesurf. “Também é fundamental ter um bom profissional para te ensinar e aí, como qualquer outro esporte, é muito treino, muita dedicação. Eu cheguei a ficar 4, 5, 6 horas dentro da água treinando manobras. Então eu acho que a boa técnica vem também da prática do esporte. E eu sempre digo para os colegas”, disse.

Wotson explicou que kitesurf é um esporte caro e, igual carro, todo ano sai novos modelos e de várias marcas. “Você aprende na escolinha, com o material, e depois que você aprendeu, o teu próprio professor te ajuda a escolher o teu material, porque ele tem vários modelos. Tem modelos mais rápidos, modelos mais lentos, Modelos que você usa para ficar na onda, modelos que você usa para velocidade, então ele é um pouco complexo, mas com a ajuda de um professor, ou um velejador há muito tempo, você aprende”, disse.

image Kitesurf - Coluna Adrenalina (Arquivo pessoal)

O esportista finalizou a entrevista com um conselho para os interessados em começar a praticar Kitesurf. “O kitesurf é um esporte radical. É um esporte perigoso. Você pode pegar arrastões, quebrar algum membro, você pode enrolar na pipa e se afogar. Então, é um esporte muito, muito perigoso. Então, os iniciantes devem procurar uma boa escolinha de kitesurf com referência, não pegar qualquer pessoa na praia, pegar uma pessoa com referência, que conhece alguém que já ensinou, ou pesquisa na praia quem realmente domina a técnica para ensinar e jamais velejar sem colete”, concluiu.

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