Um trabalho silencioso e não reconhecido
Ari Barros, executivo do Paysandu, que soma na carreira trabalhos nas Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro, com acessos, como ocorreu ano passado no Paysandu, segue até 2024 colecionando conquistas e bons negócios para o clube. São dois títulos na temporada e, esse ano, na montagem do elenco, conseguiu só ter na pessoa do Hélio alguém que pudesse dividir o trabalho, sem muitos darem opinião dentro do futebol bicolor. Ari tem tido o cuidado nas escolhas e nas finanças. O valor pago ao Cazares demonstra muito bem o quanto ele é importante. É um trabalho que não aparece, mas que o mercado sabe bem.
Hélio não sai do Paysandu!
Até dezembro o Hélio não sai do Paysandu para uma equipe da Série B. O treinador está confortável no Paysandu, ganhando o que pediu, tem o clube nas mãos, gosta da cidade e a própria identidade com o povo local. Para sair do Paysandu, dinheiro só se for muito, já que o treinador é muito bem de vida já. Só a vaidade, caso no Paysandu parem de dizer amém, ou um clube de Série A, que ele não tenha treinado e se for um grande clube. O futebol do exterior não faz mais a cabeça dele. Ele já trouxe milhões do exterior durante a sua carreira. Tio Hélio é nosso!
Só na grana
Os azulinos colocaram na cabeça que as vitórias virão ajudadas por quantias de dinheiro, oferecidas aos jogadores jogo a jogo. Um ciclo vicioso que não deveria existir, mas que, no andar da carruagem, parece ser o melhor remédio. Não interessa se o jogo é dentro ou fora de casa, se levar os três pontos os meninos podem aumentar a conta do supermercado que o dinheiro aparece vivo. E não é só dinheiro do clube não, os azulinos mais generosos estão apostando alto nas vitórias. Está errado? Claro que não, pagar premiação não é crime, não.
Apito final.
- Papellin disse, depois da última vitória do Remo em casa, que só dará entrevista depois que o Remo se classificar. O executivo azulino sabe que está correndo um risco enorme de ficar em silêncio até 2025. Mas é escolha dele.
- Fiquei com dificuldade de entendimento do valor divulgado pelo presidente do Paysandu, referente aos 34 milhões de reais que vale o patrimônio do clube, caso venha a virar uma SAF. Vamos procurar tirar as dúvidas.
- Acabado o Parazão, a FPF vive em ar de brigadeiro. Ninguém fala na FPF, ninguém reclama da FPF, quem sabe na Segundinha, nest segundo semestre. Até mesmo na terceira divisão. Por agora, só paz!