ABNER LUIZ

ABNER LUIZ

Jornalista e publicitário, com 23 anos atuando no jornalismo paraense. Com 46 anos de idade, é ex-jogador de futebol, com coberturas jornalísticas no Brasil e exterior, como nas copas do mundo da Alemanha, Brasil e Catar. Atualmente apresenta o programa Liberal Notícias na Rádio Liberal FM.

Um Remo sem brilho e carente de tudo

Abner Luiz

Um time de futebol que se preze, com uma torcida do tamanho da do Clube do Remo, não pode ser morno em campo. A falta de vontade dentro de campo é nítida e ficou muito evidente na derrota em Minas Gerais, que o time entrou derrotado. A baixa qualidade técnica é outro problema flagrante no elenco. O Remo não pode querer que a base resolva o problema e, muito menos, jogadores que no Campeonato Paraense já se via que não poderiam vestir a camisa do Remo. Para piorar, os jogadores contratados não passaram no teste logo no primeiro jogo. Será uma surpresa muito grata se o Remo não ficar de férias em agosto. A intenção foi boa, na prática não está dando certo.

Seja bem-vindo à Série B

Realmente o Paysandu subiu de patamar e precisa descobrir rapidamente que a competição em questão é a Série B. Não tem mais espaço para as palestras do Hélio após os jogos, caso o time não vença nem dentro e nem fora de casa. Contra o Botafogo-SP faltou ganhar o jogo e diminuir as perdas de gols. Os riscos corridos vão sempre ocorrer com o time tendo a forma de jogar que o Hélio já disse que não vai mudar. E olha que o time pegou gol, mas não foi por estar com a linha alta, não. Os zagueiros estavam dentro da área. O torcedor ainda vive a expectativa de que os que ainda não estrearam ou jogaram pouco possam realmente ser reforços. Os reservas do Parazão talvez não sirvam!

Como vai dar um bom público?

Duas emissoras de TV local passando o jogo ao vivo, com mais dois canais a cabo fazendo o mesmo. Um dia de muita chuva em Belém e os preços sendo cobrados como devem ser, em uma competição nacional, mas com o torcedor ainda se adaptando. Como que o Paysandu poderia estar dentro de casa na tão esperada Série B com todos esses detalhes do seu jogo. Pode até não justificar, mas influenciou e muito para nem 20 mil torcedores irem ao Mangueirão. O próximo jogo em casa será na Curuzu e, aí sim, quem sabe o estádio lote e o time ganhe a primeira em casa. Só lembrando que a oferta será menor, só não sabemos o preço.

Apito final.

Pelo visto, a única mudança na rotina do Remo para tentar mudar esse início ruim na Série C foi a visita de torcedores nas dependências internas dos jogadores. Ficou claro que não funcionou. Esse time não tem a cara do torcedor do Remo.

Hélio dos Anjos apresenta números até da arbitragem após os jogos na coletiva. Fala dos jogadores do time adversário, quase todos. Fala, inclusive, da carreira dos caras. Mas às vezes fica faltando explicar o seu próprio jogo. Mas o time competiu, sim.

O Paysandu precisa mostrar um algo a mais na Série B para não ficar nessa de jogou bem, mas não levou três pontos. Quase o time ganha e, ao mesmo tempo, quase perde. Fez dois jogos com bom rendimento, mas ainda não venceu na Série B.

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Abner Luiz
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