ABNER LUIZ

ABNER LUIZ

Jornalista e publicitário, com 23 anos atuando no jornalismo paraense. Com 46 anos de idade, é ex-jogador de futebol, com coberturas jornalísticas no Brasil e exterior, como nas copas do mundo da Alemanha, Brasil e Catar. Atualmente apresenta o programa Liberal Notícias na Rádio Liberal FM.

Um Re-Pa de festa?

Abner Luiz
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Não tem essa conversa que qualquer Re-Pa seja amistoso. Quem nasceu no Pará sabe muito bem que ninguém reage normalmente quando um dos lados sai derrotado. Principalmente quando um venceu o outro no último jogo. Mas esse Re-Pa precede jogos gigantes da Copa do Brasil e desafios tão difíceis quanto. Ao mesmo tempo, sair vencedor do Re-Pa e sendo superior, poderá proteger de um tropeço que seria normal, do Remo contra o Corinthians e o Paysandu contra o Fluminense. Uma opinião, que não é informação, é que Remo e Paysandu devem lançar estreantes e não equipes mistas com reservas.

Para encher os cofres

Sem saber se no futuro a conta vai fechar, me referindo às despesas para manutenção do Mangueirão, mas nesse primeiro momento, o Governo está entregando para Remo e Paysandu todas as formas de faturamento dos seus jogos. Tirando algumas cortesias oficiais, quase a totalidade de cadeiras, arquibancadas, camarotes e restaurantes estão todos nas mãos dos clubes. Claro que a Secretaria de Esportes, que vai receber o estádio oficialmente do governador, vai precisar fomentar eventos para que a conta feche. O estádio, com a sua magnitude, tem sim potencial para muitos eventos, e a torcida é que feche a conta.

Uma fábrica de craques!

Já se passaram uns anos que o futsal do Remo passou para uma organização como se fosse privada, em parceria do clube com os pais. Isso trouxe uma hegemonia do clube na base do esporte de quadra, com destaque inclusive nacional. Bancado pelos pais, os garotos de periferia não ficam de fora, também são “paitrocinados” em viagens e no dia a dia. Nesse projeto já existe uma lista de garotos que, com menos de 12 anos, se mudaram com as famílias para grandes clubes do Brasil. Famílias já tiveram que se dividir para enviar os garotos com as mães ou avós ou tios, abrindo mão do trabalho para mudar de cidade. Daqui a pouco, explode um craque no Brasil ou fora dele.

Apito final.

O experiente treinador Marcelo Cabo simplesmente sumiu da mídia. É aquele caso que o profissional do futebol é referência e, quando perde um clássico como perdeu, parece que contraiu um vírus e que é contagioso! Assim é a vida, assim é o futebol.

Quem estava com esse mesmo vírus era o treinador Márcio Fernandes do Paysandu. Ficou curado ao desclassificar o rival, mas, se perder o próximo jogo, vai voltar a ser diagnosticado com o vírus. Mas, nesse caso, até então, tem a desculpa do material humano.

Em entrevista para a Rádio Liberal antes do último clássico, o auxiliar técnico do Paysandu Marcinho, fez um acordo com o colunista: que se o Paysandu levasse a classificação, 10 cestas básicas seriam doadas pelo bicolor. Na quinta-feira as cestas foram doadas no programa Liberal Notícias. 

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Abner Luiz
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