Surgiu a primeira vitória azulina; Esli não pode ser reserva no Papão
Com um futebol ainda horroroso, mesmo confuso, os jogadores em campo deram a vida e conseguiram a primeira vitória na Série C. Dentro de campo não existe um desenho bom e, tecnicamente, o time é sofrível. A situação é tão complicada que as poucas peças que o torcedor confia parecem que são contaminadas pelos outros. A situação do Remo é tão grave que uma vitória como a de ontem poderia dar a esperança de que agora o time vai engrenar, mas não é possível acreditar nisso, não. É bem melhor comentar o resultado do jogo contra o lanterna da competição do que a atuação de ontem e esperar algo nas próximas rodadas.
O Esli não pode ser reserva!
O Hélio dos Anjos não tem mais como ser teimoso e continuar barrando o venezuelano, que já fez dois gols na Série B, contra nada dos atacantes que o Hélio escala como titulares. Mas o problema do Paysandu é maior que isso quando não tem, no meio de campo, um jogador para chamar a bola de sua e fazer o time criar tanto por dentro como pelas beiradas. Se a imprensa local incomoda o Hélio quando cobra o Esli, até os jornalistas de fora ficam questionando a não escalação do jogador como titular. Todos precisam contar com o Hélio dos Anjos decidindo sozinho, já que o teimoso treinador não aceita opinião externa alguma.
Paysandu e Goiás
Quarta-feira o Paysandu vai receber, no Mangueirão, o Goiás. Goiás esse que jogou quatro vezes, ganhou três jogos e empatou só um. O Goiás não terá a dificuldade de encarar o gramado ruim da Curuzu e vai contar com a boa estrutura do Mangueirão. O investimento do Goiás é muito superior ao do Paysandu e, tecnicamente, conta com jogadores inclusive de Série A. Para superar o Goiás, o Paysandu não vai treinar. Isso mesmo, chega hoje em Belém, amanhã bate um papo e na quarta-feira joga. O Hélio dos Anjos vai treinar a garganta no papo com os jogadores e só. A curiosidade é para saber se o torcedor vai estar junto nessa.
Apito final.
Normalmente, até a rodada passada, Remo e Paysandu já estariam no mercado atrás de treinadores. No mínimo batendo um papo, para saber se alguém que agrade aceitaria o convite. Mas os tempos mudaram e a paciência parece ter aumentado.
O time do paraguaio não consegue mostrar padrão algum de jogo. Ontem, apertou 20 minutos e só voltou a apertar nos 10 últimos minutos de jogo. É uma confusão que não dá para entender e jogadores que foram barrados, vindo do banco, deram sobrevida.
Muito sério o que ocorreu em Marabá, após o empate do Águia com o Cametá. O treinador do Águia, Mathaus Sodré, saiu no meio da torcida organizada do estádio e por muito pouco não foi agredido na frente de uma viatura da Polícia Militar. Foi feio!
Uma semana abençoada!