Sem pressa na dupla Re-Pa
Até o momento, Remo e Paysandu parecem não estar contratando apenas para agradar aos torcedores. É o que indicam as movimentações feitas até agora e o número de reforços anunciados para a próxima temporada. Com um calendário extenso, o elenco não pode ser pequeno, mas, ao mesmo tempo, não há espaço para erros excessivos. Inevitavelmente, as contratações devem continuar ao longo da temporada. Os primeiros anúncios prometem se distanciar dos graves equívocos cometidos neste ano. No Remo, Tonhão não tolerará repetições de falhas, enquanto no Paysandu, Roger tem tratado do tema pessoalmente.
Incertezas de um estadual improvisado
Com o Campeonato Paraense começando em menos de 30 dias, ainda não se sabe em que estádio o São Francisco de Santarém mandará seus jogos. O Santa Rosa, que alguns dizem jogará em Breves, garante que atuará em Ipixuna. O Caeté não jogará em Bragança, mas o Bragantino assegura que o estádio Diogão estará em condições de uso. Na Tuna, ainda não foi apresentado um plano para a recuperação do gramado. Remo e Paysandu tentam evitar deslocamentos ao interior e jogos em campos de baixa qualidade, enquanto utilizam o gramado do Baenão como centro de treinamento. Isso tudo em meio ao período de chuvas intensas no Pará, que só tende a se agravar.
Quem será a estrela?
Os torcedores azulinos aguardam ansiosamente o anúncio de um jogador de peso — aquele que vende ingressos, é celebrado nas ruas e impõe respeito aos adversários. Tradicionalmente, esse tipo de contratação no Pará envolve atletas em final de carreira. A expectativa, no entanto, é que esse padrão seja quebrado. Pagando um salário histórico para a região, o Remo pretende trazer um nome à altura. Alan Kardec tem em mãos, junto com seu pai, uma proposta para ser o camisa 9 do clube em 2025. Inclusive, já descobriram que pai e filho compartilham o gosto pela pescaria. Agora, a diretoria azulina trabalha para fisgar o tão esperado 9.
Apito final
- O Clube do Remo adota uma postura interessante e acertada quanto à liberação de treinos para cobertura da imprensa, marcando novos tempos no Baenão.
- No Paysandu, o executivo Felipe Albuquerque tem se mostrado mais acessível e próximo de jornalistas e torcedores em seu retorno ao clube. O desafio, porém, é lidar com colaboradores que ainda insistem em antigas práticas.
- O título do Remo no basquete adulto reflete a estrela de Tonhão em conquistar resultados inesperados. O clube, afinal, não investiu tanto para alcançar esse feito.
- Por falar em basquete, a desorganização vista em uma competição de poucos jogos foi tão grande que sequer serviria de modelo para quem quisesse copiar. É necessário torcer por melhorias.