Remo e Paysandu na mesma com os treinadores
Se o que separasse Remo e Paysandu não fosse a principal avenida de Belém e a rivalidade histórica, muitos poderiam pensar que os clubes foram moldados pelos mesmos “pais”. No ano passado, o Remo manteve Catalá, enquanto o Paysandu seguiu com Hélio dos Anjos. Ambos permaneceram durante o segundo semestre, com Catalá salvando o Remo e Hélio indo além, conquistando o acesso.
Neste ano, Márcio Fernandes e Rodrigo Santana repetem a permanência no comando de seus clubes. A diferença é que, desta vez, o Paysandu parece menos convicto, enquanto o Remo demonstra mais segurança. No caso do Remo, Rodrigo Santana não terá a mesma liberdade de escolhas que Catalá teve. A ideia é evitar os erros do passado.
Márcio Fernandes está certo que permanecerá...
O treinador que salvou o Paysandu do rebaixamento está bem encaminhado para continuar em Belém. Até o momento, a questão não parece ser financeira, mas ainda falta a assinatura do contrato. A diretoria não tem 100% de preferência por Márcio Fernandes, mas reconhece que ele é uma escolha segura. Afinal, a permanência evita o risco de apostar em um treinador que possa tentar se impor mais do que o clube ou seus dirigentes.
Márcio precisa compreender que não está mais no papel de "salvador da pátria" como quando chegou. Agora, ele já provou sua competência, e a expectativa é que 2025 seja um ano feliz para o Papão.
Parecia festa de título
A sensação no último jogo do ano foi de missão cumprida. Com um grande público, mosaico na arquibancada e gol de Esli Garcia, o clima era de festa. Esli, que muitos diziam só aguentar 15 minutos em campo, quase jogou a partida inteira.
Após o apito final, a comemoração parecia digna de um título: o Paysandu encerrou sua participação na Série B com 50 pontos. A partir de agora, o novo presidente, Roger Aguilera, começará a anunciar quem fica e quem sai. A torcida também espera a chegada de um grande reforço, possivelmente anunciado até dezembro. O Paysandu de 2025 começa a ser montado agora.
Apito final
- No futebol, como na vida, o que vale é o hoje. Principalmente quando falamos de torcedores. Nicolas ontem saiu vaiado, depois aplaudido e finalizou com mais aplausos. Mostrou o escudo para o torcedor e aplaudiu.
- Na décima quinta rodada contra o Ceará, o Nicolas fez seu último gol na temporada. Um jejum que não é comum, para um jogador que sabe fazer gol. Nicolas precisa em 2025, aprender que é difícil jogar no lugar que passa férias.
- A Diretoria do Mangueirão já sabe que vai bater cabeça para fechar as datas de eventos para 2025. Curuzú e Baenão são importantes, já que a agenda está bem cheia. O estádio não é só mais um estádio de futebol.