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Re-Pa, a mesma ladainha!

Abner Luiz

Com o Mangueirão fechado e os clássicos precisando ocorrer nos estádios de Remo e Paysandu, virou rotina a cada término de jogo e, independente do resultado, os relatos de maus tratos narrados pelas duas diretorias. Ninguém apresenta prova de nada, ficam em notas e textos na internet que mais parecem pura provocação de meninos mimados. Faz muito tempo que o futebol do Pará tem essa mancha de ter, nos grandes clubes, gente pequena no esporte, que parece criança que perde o doce. Esse tipo de postura mostra muito o resultado dentro de campo quando vemos o futebol do Pará na terceira divisão nacional.

Uma panela de pressão!

Acompanhando imagens dos bastidores, produzidas por um canal de fora que esteve acompanhando o Re-Pa, pude ter ideia do local que a diretoria e os convidados do Paysandu ficam no Baenão. É em um elevado entre os camarotes e a arquibancada da Almirante Barroso, cercados por seguranças e de “peito” aberto para a torcida remista. Uma situação de risco iminente, principalmente quando o Paysandu fazia gol e, como não pode ser diferente, no momento que comemoram o gol. Algo que não pode ser jamais negado é que essas pessoas não possuem coragem! Volto a agradecer a Deus pelo resultado não ter sido de vitória.

Que não tenha mais Re-Pa!

Que os Deuses do futebol permitam que o Mangueirão reabra, que Remo e Paysandu se classifiquem em chaves diferentes e, se tiver que os dois se enfrentarem, seja já com o Mangueirão aberto e só na decisão para saber quem será o campeão da Série C. A saúde dos torcedores já correu muito risco esse ano com clássicos marcados pelo ódio, amadorismo e uma insegurança muito clara, dentro e fora dos estádios. Não é por falta de preparo da polícia não, é por como o Re-Pa acabou virando uma bomba prestes a explodir e não existe segurança que controle. Continuamos contando com as bênçãos de Deus nesses jogos!

Chumbo Grosso

Zagueiro Daniel Felipe já é velho conhecido do treinador Gusmão e não decepcionou ao chegar às 11 horas da manhã para o treino marcado para 8h30 do sábado antes do Re-Pa. O treinador já sabe que não deverá mais contar com ele daqui para frente.

A satisfação do Paysandu com o empate dentro do Baenão ficou bem clara com a retenção de bola e as inúmeras quedas do goleiro Thiago. O árbitro foi muito benevolente ao acrescentar somente cinco minutos. Parece que prevendo o pior mesmo!

Por mais que batam, façam o que bem entender em críticas, jamais os críticos vão diminuir o tamanho que possui o goleiro Vinicius. A coisa só repercutiu mais devido a torcida rival saber o tamanho do ídolo que o Vinicius é. Vai dar a volta por cima!

Zagueiro Genilson, capitão do Paysandu, já pode ser considerado o melhor na posição na atual temporada. No Re-Pa tomou conta da zaga bicolor praticamente sozinho e garantiu que o Papão não saísse derrotado. A sua liderança em campo é nata. Parabéns!

Segunda à noite, com o Remo fora da zona de classificação e com uma cobrança enorme, Kevem, Marciel, Curuá e Pingo estavam na Rua do Fio em Ananindeua comemorando o título da Copa do Mundo. Aí fica a pergunta: os quatro ainda vão ajudar o Remo?

Volto a afirmar, Deus até aqui foi bom demais com o futebol paraense nesses clássicos em Baenão e Curuzu. Que não ocorra mais Re-Pa esse ano nos dois estádios e que o Mangueirão reabra logo. Corremos um risco iminente dessa bomba explodir. 

Abner Luiz