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Primeiro teste: foi horrível na Copa Verde

Abner Luiz

Os nossos representantes paraenses na Copa Verde tiveram atuações pífias e ligaram o alerta de desconfiança no início da temporada. Mesmo se classificando, o Paysandu acendeu o sinal de alerta, não só pelo futebol abaixo do esperado, mas também pelas declarações de seus jogadores sobre a condição do gramado.

No Remo, o time repetiu a atuação contra o Capitão Poço. O empate na Copa Verde levou a decisão para os pênaltis e, neles, deu adeus à competição. O Águia até brigou mais lá em Manaus, mas também se despediu. Neste primeiro teste fora do Parazão, tivemos duas reprovações e uma aprovação arrastada. O alerta foi ligado!

Repetindo o início de Catalá

O treinador Rodrigo Santana está repetindo Catalá. Isso mesmo: chegou no ano anterior, fez um bom trabalho, triplicou o salário, montou o elenco do ano seguinte, dominou o clube e decepcionou logo no primeiro confronto fora da bolha local. As justificativas para um futebol desinteressado nos dois últimos jogos até convencem mais do que as de Catalá, mas o roteiro se repete.

Que a diretoria não tenha a mesma postura do passado e consiga diagnosticar rapidamente o motivo do desempenho abaixo do esperado, ainda mais considerando o alto investimento do clube. A empolgação do início já não se parece nem de longe com o que foi prometido.

A “desculpa” poderia ser outra

O baixo rendimento do Paysandu poderia ser justificado pelo pouco tempo de treino e pelo excesso de jogos no início da temporada. Mas os jogadores preferiram culpar o gramado da Curuzu e não conseguem dar explicações quando jogam mal em um bom gramado, como o de Ipixuna.

Fica parecendo relaxamento, desvalorização do adversário e do campeonato, escolhendo em quais jogos se empenhar. O torcedor, por sua vez, fica com um misto de sentimentos, incapaz de aprovar o trabalho, o que gera desconfiança. Não era para ser assim, principalmente diante do pouco tempo de treino. É preciso interpretar melhor o que está ocorrendo.

Apito final

  • O VAR estará presente no Mangueirão apenas no jogo entre Tuna Luso e Clube do Remo. Em Bragança, no confronto entre Bragantino e Paysandu, não haverá VAR. Os jogos ocorrerão no domingo.
  • A exposição é justa, mas os jogadores do Paysandu poderiam ser mais inteligentes e deixar para criticar o gramado da Curuzu após uma vitória convincente. Do jeito que foi, soou como desculpa.
  • O treinador do Clube do Remo não conseguiu virar a chave dos jogadores depois dos erros no jogo contra o Capitão Poço. Na eliminação da Copa Verde, o time rendeu ainda menos.
  • A Tuna Luso está se tornando o time mais barulhento na FPF. Até para ganhar dinheiro, faz barulho. Quando mais teria uma renda como a que terá no domingo contra o Remo no Mangueirão?
  • A Tuna Luso só não lucrará se a torcida remista não comparecer, ainda abalada pela eliminação da Copa Verde e pelo empate com o Capitão Poço. Será que os torcedores irão em peso?

Abner Luiz