Papão cumpriu o seu papel
Títulos, permanência na Série B... Não dava para querer mais do que isso. O Paysandu cumpriu bem seu objetivo esportivo em 2024, mesmo enfrentando um cenário financeiro complicado. Essa tem sido a marca da atual gestão, especialmente no ano passado, quando, para alcançar a Série B, o clube contratou de forma excessiva. Nada que colocasse o clube nas manchetes como um "mau pagador", mas, sem dúvida, os gastos poderiam ter sido mais controlados. Ainda assim, não se pode dizer que faltaram esforço e arrojo financeiro. Agora, cabe ao novo gestor assumir os parcelamentos e compromissos, depender do aceite dos credores, e seguir firme por mais um ano.
Remo não demonstra pressa
A maior pergunta que os torcedores remistas têm feito é: quem o clube contratou ou está contratando para a próxima temporada? Talvez, pela primeira vez, as negociações estejam sendo conduzidas com total sigilo, e o clube pode anunciar um "pacotão" de reforços em breve. Ou quem sabe a demora em divulgar os nomes seja uma estratégia para evitar reclamações antecipadas. É difícil acreditar que, tão perto do fim do ano, o Remo ainda não tenha fechado pelo menos dez reforços para compor o elenco, especialmente com os poucos atletas que permaneceram da temporada atual. A apresentação está marcada para o início de dezembro, com os jogadores que voltam de férias e, possivelmente, os novos reforços vindos da Série C.
As bases de Remo e Paysandu
No Remo, Tonhão planeja reestruturar as categorias de base, enquanto, no Paysandu, Bodinho assumirá a direção do departamento. O presidente eleito, Roger Aguilera, já declarou que destinará uma parte do orçamento mensal exclusivamente para investimentos na base, não apenas para pagar salários de treinadores. No Remo, Tonhão ainda não revelou os nomes que podem chegar, mas há rumores de despesas feitas sem o aval do presidente, que agora precisam ser pagas. Essa situação inclui, principalmente, o futebol feminino, que demanda contratos específicos. A troca no comando promete gerar repercussões internas e externas.
Apito final
- Em sua conta oficial, o presidente eleito do Paysandu anunciou uma parceria com uma empresa que implementará tecnologia de reconhecimento facial para controle de acesso à Curuzu. A novidade parece transformar o estádio em um local onde "quem entra deixa a careta na porta".
- Somos, de fato, uma terra movida ao futebol. Apesar dos esforços para atrair público para outros esportes em Belém, a adesão ainda fica abaixo do esperado. Para evitar eventos vazios e justificar os investimentos, o caminho tem sido convidar muitas pessoas.
- Curiosamente, mesmo se oferecendo para jogar em Belém, as lendas do Barcelona não receberam resposta. Faltou convencer o Estado de que o vídeo, com um senhor falando em espanhol, era de fato de um representante do clube catalão. Ou será que o problema foi outro?
- Para 2025, se realmente Paysandu e Remo seguirem com reformas em seus estádios, o Mangueirão deverá receber mais jogos do que shows. Como esses eventos são agendados com bastante antecedência, talvez se torne comum ver um palco montado por lá.