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O motivo do não do Hélio dos Anjos

Abner Luiz

Na atual temporada, Hélio dos Anjos disse não para o Remo e para o Paysandu. O não para o Remo foi por ter pesado a identidade que possui com o Paysandu e por saber que não teria autonomia no futebol, com a dupla de curiosos que se meteram em todos os trabalhos nos últimos cinco anos e inclusive tomando satisfação. Ao Paysandu, o não foi por não estar convencido, até então, que conseguiria assimilar mais uma vez ter que aturar meia dúzia dentro do clube e a passividade do presidente. Quem lembra “dos” tiros que o Hélio saiu dando na diretoria, que tinha o atual presidente? O retorno, só ocorreu, depois que a tal proposta do exterior não apareceu, se deu com a certeza que mandaria só.

Como é o mandar?

O mandar do Hélio dos Anjos é muito pela incapacidade dos dirigentes de administrar comportamentos, fazer planejamento e o benefício aos intocáveis. Dirigente, no Pará, só tem força com treinador como o Hélio, quando contrata ou demite. É só perceber que quando a vaca está atolada, o perfil do treinador que chega é o do que manda. Hélio dos Anjos tem a chave do futebol, tanto é que a sua renovação se deu antes de o clube fazer a renovação do executivo Ari. A hierarquia do futebol do Paysandu começa com o Hélio dando as ordens e todos obedecendo. Mas isso não deve ser criticado não, infelizmente esse é o melhor formato para o futebol do Pará. É muita incompetência!

Quando teve zebra em eleição de clube?

Claro que em jogo ou eleição, não existe o “já ganhou”! Mas, sinceramente, quando que a situação em Remo e Paysandu, nos últimos muitos anos, perdeu eleição? Quando não tem um nome, a situação inventa um e só faz colocar a faixa. Foi assim nos últimos anos no Paysandu. No Remo, quem acha sinceramente que o Tonhão vai perder essa eleição? Mas enquanto existir disputa, claro que todos possuem chance. Não estou nem de longe dizendo quem precisa ganhar, mas muitos que insistem em bater no muro, o máximo que conseguem é ganhar mídia por alguns meses e se dão por satisfeitos. Será uma enorme novidade se, dessa vez, ocorresse diferente nessas eleições no Clube do Remo.

Apito Final.

Roger Aguilera confirmou. para este espaço, que será candidato a presidência do Paysandu quando terminar o mandato do Maurício. Roger disse que chegou o momento. Pela idade, não lembro de alguém tão jovem.

Nessas eleições no Remo o presidente Fábio Bentes tem saído da posição de vidraça para pedra. Passivo como sempre foi, agora responde tudo a todos e com uma verve jamais vista. Mesmo ainda falando manso a seu estilo.

Enquanto isso, no Paysandu, o Maurício, após a conquista do acesso, retornou com força para as redes sociais. Em várias mídias o presidente tirou a teia de aranha, deu uma lustrada e está parece arroz de primeira. Soltinho!

Mais um grande sucesso a Corrida do Círio, promovida pelo Grupo Liberal e transmitida ao vivo pela TV Liberal. Uma tradição que confirma que entre inúmeras provas que temos no ano, a corrida da Santa é imbatível mesmo! Foi show!

Abner Luiz