Nem tudo são flores no Papão!
Ao término do último Re-Pa, dois desabafos chamaram muita atenção! O presidente Maurício e o treinador Márcio apontaram diretamente que tem gente que trabalha contra o Paysandu, dentro do próprio clube. Na realidade, o presidente foi mais no geral, já o treinador foi muito claro que tem gente, no dia a dia do clube, que torce contra. Curiosamente, o presidente mandou essa, mesmo todos sabendo que ele não consegue ter uma posição mais firme, deixando o clima pesado. Quando pessoas que não se gostam trabalham juntas é preciso ter no mínimo profissionalismo. O Márcio Fernandes parece que tem um desafio maior: o de convencer em campo e se proteger fora dele.
Marcelo Cabo sempre apontou
Quando um treinador perde uma classificação e, principalmente, para um rival, fica parecendo que ele tem uma doença contagiosa. Os que elogiavam se calam, os que eram próximos dão um tempo. Marcelo Cabo não é o único e nem vai ser o último a passar por isso. O Remo tem se enganado em alguns quesitos dentro do time. Os laterais todos sabem que não rendem, o Leonan só joga um tempo. O primeiro volante do time, mais próximo e joga para o lado, sendo apontado pelos números como o que menos corre. Pablo Roberto não treina o necessário para se enquadrar no que o futebol pede hoje. Quando consegue respirar, é diferente em campo. Não pode um time com esses problemas querer menos em um Re-Pa. Ou é puro desconhecimento ou estrelismo mesmo.
Querem saber quem são Remo e Paysandu?
Esse mês de abril talvez nem surpreenda o torcedor mais consciente. É que serão muitos jogos, com Re-Pa, jogo do Remo contra o Corinthians, do Paysandu contra o Fluminense e teremos também as quartas de final do Parazão. A Série C também está batendo na porta, além dos dois jogos do Paysandu contra o Goiás na final da Copa Verde. Com tantos jogos pela frente, começar perdendo o Re-Pa, no dia 9 de abril, será um péssimo negócio. Por mais que não esteja valendo nada, o torcedor não irá perdoar. Para ter ideia, favoritismo mesmo só no Campeonato Paraense. Nas outras competições, com os times que montaram e o que apresentaram em campo, não começaram como protagonistas.
Apito final
A comissão técnica do Paysandu e a diretoria não podem se enganar. O time demonstrou superação, não qualidade. O máximo que podemos aplaudir é a mente forte na decisão.
O Remo já havia flertado com o azar quando pegou pressão no final do jogo contra o São Luiz-RS, pela Copa do Brasil, e do São Raimundo-RR pela Copa Verde. Contra o Paysandu, não resistiu!
Fica muito claro que o time do Clube do Remo, no segundo tempo, entra no "já ganhou", ou existe alguma valência física debilitada. No último Re-Pa as mudanças do treinador ajudaram também.
Não custaria nada ter um Re-Pa ontem, para deixar o Campeonato Paraense com as suas rodadas completas. É surreal jogar uma próxima fase sem ter completado a fase passada.