Governo perdeu para a FPF
Todo o empenho, credibilidade e até investimento feito pelo Governo do Pará para reabrir o Mangueirão com o jogo Brasil e Argentina foi para o ralo. A CBF sequer veio vistoriar as obras alegando que não reconhece, no momento, a Federação Paraense de Futebol como instituição filiada. O motivo todos sabem: a FPF não realizou eleições em dezembro e chegamos ao mês de junho sem um presidente eleito. Chamar isso de vergonha é muito pouco! Na verdade, foi um retorno ingrato para o governo que jamais poupa recursos ou esforços para o futebol do Pará. O silêncio dos clubes e muitos de direito chega ao cúmulo do absurdo.
Pediu uma nova chance
Ainda no Rio de Janeiro e depois na reapresentação em Belém, o treinador Paulo Bonamigo, do Clube do Remo, pediu mais uma oportunidade para o presidente Fábio Bentes. Alega o treinador que vai subir mais uma vez o clube para a Série B e pediu uma chance para mostrar a evolução do trabalho nos próximos três jogos. Como já sabemos, o treinador conseguiu convencer o presidente e hoje vai para campo enfrentar um adversário fraco na competição e tem tudo para começar a mostrar que está certo. Mas o problema do time na competição é que fora de casa o treinador escala errado, troca errado e só traz derrota para Belém.
Cuidado com a política
Já se conversa internamente no Paysandu sobre as eleições em dezembro. A atual gestão tem um alinhamento para passar o bastão para quem já está na gestão e faz parte da “panelinha”. Só que com a boa campanha na Série C e a chance de subir para a Série B, o presidente Maurício não quer passar o bastão! O próprio grupo que havia combinado que o atual vice-presidente Felipe seria o próximo presidente, já comenta que o mesmo não tem o perfil. “Se não for o Maurício, será o filho do Guy o presidente”. Comentou uma fonte para a coluna. A política dentro do Paysandu não é para amador não. Mas tudo isso se subir para a Série B, é claro!
Apito final
Comissão eleitoral do “agrado” montada, lista que retira a maioria de quem não apoia a chapa de quem está na FPF e assim vai caminhando a tal eleição prometida na FPF para o final do mês de junho. A Justiça só de olho nos mesmos erros lá do início.
Injusto veicular o nome do ex-presidente Adelcio Torres aos atuais absurdos que estão ocorrendo na FPF. Adelcio deixou o cargo, retirou o seu nome da disputa e nem na frente da FPF vai mais. Adelcio tem nome e prestígio para não se envolver com isso.
Curiosa a “idolatria” de jogador de futebol por torcida organizada. Os caras idolatram quem invade campo e vai no treino e no aeroporto ameaçar eles mesmos quando a fase não é boa. Enquanto isso, quem paga para entrar não é sinalizado.