Como mudar?
Todo mundo criticando a FPF e falando mais do mesmo. Mas a pergunta que não quer calar é a seguinte: Como mudar o mais do mesmo que vemos no futebol paraense? Os clubes não podem reclamar de nada, pois são membros participantes dessa equivocada forma de gerenciar o futebol paraense. Alguém já ouviu de algum dirigente, alguma crítica a não-eleição na FPF? Não adianta perder tempo ou gastar tinta aqui nessa coluna apontando erros e criticando, temos que tentar falar em solução. É preciso gestão profissional, parar de fazer assistencialismo, ter profissionais bem pagos e não só o presidente com R$ 50 mil.
Agora é a chance
O atual campeonato já mostrou que é um caminho sem volta. Esse tipo de campeonato como quebra galho! O jeitinho que fazem para permitir que um estádio receba jogos, que o ônibus atravesse em balsa e fazer jogo em centro de treinamento. Não tem como não dar errado. Não tem como não gastar dinheiro público errado. Ou a FPF tem recursos para bancar os prejuízos? O futebol paraense precisa ser repensado, quem paga a conta precisa cobrar e essa relação prostituída entre clubes e federação, passar a ser profissional. Como está, ninguém leva vantagem, pelo contrário, dificulta para todo mundo, até para a própria FPF.
Foi fatalidade?
Não foi fatalidade, ocorreu o erro sim em tentar atravessar com um ônibus de dois andares, para o outro lado do Outeiro, tendo que ir de balsa. Mas o problema só aumentou, quando o regulamento fala que precisavam ocorrer os jogos todos no mesmo horário e no mesmo dia. Isso travou tudo e agora que o leite derramou, a FPF vai bancar com o dinheiro público 15 mil reais um aluguel da Curuzú, para que o jogo não seja no outeiro. A FPF vai bancar, já que o Amazônia que é o mandante, não tem esse dinheiro. Aí está um dos gargalos do nosso futebol, aceitar time sem campo, sem recursos e que dependa só da FPF.
Apito final
- A FPF está “mansa” com a diretoria do Itupiranga, que expos foto e vídeo com os seus jogadores atravessando a ponte a pé. Mesmo já sabendo que a rodada seria transferida. Mas não pode brigar, já querem o voto para eleger a situação nas eleições.
- Penso que o que ocorreu com a rodada cancelada, fará a Graciete correr logo com os protocolos para fazer essa eleição. A comissão eleitoral que todos reclamaram, vai ser a mesma da eleição que foi barrada pela justiça. O futebol paraense mais uma vez sangra.
- No caos do último sábado, é de tirar o chapéu a coragem e a postura do Maurício Bororó. O cara assumiu a bronca, deu a cara para bater e foi para a linha de frente explicar o ocorrido. Poderia muito bem não sendo presidente, silenciar. Mas não...
- A coisa é tão doida no futebol do Pará, que pela Copa do Brasil, o Castanhal jogará contra o Vitória na Curuzu e a Tuna contra o Novorizontino no Baenão. No campeonato paraense, os times podem jogar em qualquer pasto. Para a CBF não pode não.