A cara do futebol paraense
Remo e Paysandu literalmente vivem um em função do outro e se merecem, como todo casal apaixonado. Paysandu perdendo na Curuzu e o Remo também perdia. Remistas agora dizendo que vão secar os bicolores, enquanto os bicolores esquecem que a competição continua e que não será moleza os seus confrontos. Enquanto isso, não vemos grau de superioridade. Vemos sim, dois clubes que não pensam lá na frente, só em superar um ao outro. E o resultado já sabemos!
Futebol e a superstição
Sempre vimos a superstição que o futebol tem e isso até ficou patenteado como coisa do Botafogo, do Rio de Janeiro. Mas essa camisa amarela do Paysandu, a Volt na camisa do Remo, são sinônimos de má sorte mesmo. Claro que não é uma comprovação científica, mas que tem dado moleza, isso é real. A Volt no Santa Cruz e no Remo é algo incomum. É preciso dar aquele banho de ervas para curar a má sorte que essas duas situações levantadas estão trazendo coincidências horríveis.
Remo não foi surpresa
Não adianta crise, jogar pedra no presidente e nem desrespeito. O Remo já havia mostrado que não classificaria, a diretoria repetindo as mesmas falhas e o futebol do Remo: uma casa governada por ninguém. Fábio Bentes agora terá seu último ano como presidente do atual mandato e já possui o clube organizado ao ponto de avançar no futebol com mais profissionalismo e organização. O homem é feito de escolhas e, se continuar escolhendo errado, não vai ser preciso adivinhar 2023.
Apito final
Não tem esse papo de melhor ou pior grupo que o Paysandu caiu. Quem quer subir, tem que ganhar seja quem for. Mas, o Paysandu escolheu realmente quem queria enfrentar.
A derrota para o Floresta, para quem conhece o bastidor, quem faz o Paysandu e seus bastidores, era algo anunciado. Como a própria derrota do Remo também. Nada surpreendente.
E o Botafogo da Paraíba que deu uma de Remo? Pensa em um time que dormiu classificado e acordou fora da próxima fase. Foi um time que visitou o G8 sempre! Deu uma de Remo e de forma horrível.