Círio 2024: ciclistas e corredores prestam homenagens à Imagem Peregrina na Romaria Rodoviária
Entre as homenagens está a de um morador de Ananindeua, que acompanha a procissão de bike, transportando uma imagem da padroeira da Amazônia
Durante o trajeto da Romaria Rodoviária, que é de 24 quilômetros, ciclistas, corredores e até motociclistas prestaram homenagens à Imagem Peregrina da Virgem de Nazaré, neste sábado (12/10). A procissão, que deve durar 3h, se dirige ao trapiche de Icoaraci para a Romaria Fluvial, conhecido popularmente como “Círio Fluvial”.
Um desses ciclistas é o mestre de obras Antônio Costa Leão, 57. Ele veio do bairro do Bengui para participar da romaria. “Eu fui indicado a andar de bicicleta por conta de um problema no joelho, o que melhorou bastante. Até para ir para o meu trabalho utilizo a bike. Esse é um momento muito emocionante”, relatou.
Valdemiro Marques, 58, é pedreiro e mora no bairro de Águas Lindas, em Ananindeua. Assim como Antônio, ele acompanha a procissão de bike, mas de um jeito diferente. Valdemiro transporta uma imagem da padroeira da Amazônia dentro de uma cesta, como se fosse a berlinda.
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Demétrio Pureza, 57, acompanha a Romaria Rodoviária há 24 anos. Ele conversou com a reportagem e não conteve a emoção ao falar sobre o motivo de seguir a Imagem Peregrina até Icoaraci. “Participo pela saúde da minha mãe. A minha falou assim pra mim: ‘meu filho, se eu tiver perto, acompanhe ela (Imagem Peregrina)’. Só tenho esse dia para acompanhar. Eu me preparo desde outubro até o mesmo mês do ano seguinte (para acompanhar)”, afirmou, enquanto limpava uma lágrima do rosto e corrida pela BR-316.
A previsão é de que a Romaria Rodoviária termine às 8h30, para começar a Romaria Fluvial. Logo depois do Círio Fluvial, acontece a Motorromaria, que é de aproximadamente 2,6 quilômetros, começando pela Escadinha do Cais do Porto, seguindo pela Avenida Presidente Vargas, dobrando em direção a Avenida Nazaré e finaliza no Colégio Gentil Bittencourt, na Avenida Magalhães Barata.