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Representantes da Grande Rio protestam por décimo perdido; entenda

A direção da agremiação compareceu à sede da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), no centro do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (07)

Luciana Carvalho

A direção da Grande Rio cumpriu a promessa e compareceu à sede da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), no centro do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (07), para contestar o décimo perdido pela agremiação no quesito bateria no Carnaval 2025. A escola busca a validação de mais um décimo, o que resultaria em um empate com a Beija-Flor de Nilópolis, campeã deste ano.

A polêmica iniciou na quinta-feira (06), quando a Liesa divulgou o mapa das notas dos jurados com um erro: em vez de dois 9,9 no quesito bateria, constavam um 10 e um 9,9. Essa alteração, se confirmada, garantiria à Grande Rio a mesma pontuação da Beija-Flor. No entanto, a Liesa corrigiu o erro, divulgando as justificativas dos jurados com as duas notas 9,9.

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Na entrada da sede da liga, Helinho Oliveira, presidente de honra da Grande Rio, declarou ao jornal O Globo seu descontentamento com a nota da jurada Geiza Carvalho, que justificou a perda do décimo pela "não projeção sonora do instrumento" (curimbós) no módulo 4.

Mestre Fafá, responsável pela bateria da Grande Rio, também manifestou sua indignação nas redes sociais, afirmando que os curimbós foram ouvidos "até da arquibancada" e que a falha, se existente, seria do som, e não da bateria.

Milton Perácio, presidente administrativo da Grande Rio, reconheceu a vitória da Beija-Flor, mas reforçou que a escola lutará pela validação das três notas 10. "Vamos brigar por isso", afirmou.

A outra nota 9,9 foi dada pelo jurado Ary Jayme Cohen, que apontou "imprecisão" dos ritmistas que tocavam as caixas no módulo 2.

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