Liga rebate contestação da Grande Rio e nega interferência externa na nota da bateria

Presidente da Liesa, Gabriel David, esclarece que o som externo da Sapucaí não influenciou a avaliação dos jurados e reforça a transparência na apuração do Carnaval 2025

Matheus Viggo

Após as contestações da Grande Rio sobre a apuração do Carnaval 2025, Gabriel David, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), se manifestou em entrevista à Rede Globo para esclarecer que o sistema de som da Sapucaí não influenciou as notas atribuídas à escola no quesito bateria.

A Grande Rio, que terminou como vice-campeã, questionou um possível impacto do áudio da avenida na avaliação de sua bateria. No entanto, Gabriel David afirmou que a alegação não tem fundamento, pois as justificativas apresentadas pelos dois jurados que avaliaram o quesito não mencionam qualquer influência externa no julgamento.

“Está diretamente escrito que foi da apresentação em frente ao módulo do jurado. O que a gente precisa entender é que, na frente do módulo do jurado, as caixas de som desligam conforme a bateria vai avançando na avenida. Isso aconteceu em todas as escolas e garante que o jurado escute apenas o som real da bateria que chega até ele”, explicou o presidente da Liesa.

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A polêmica surgiu após a Beija-Flor ser declarada campeã com uma diferença de apenas um décimo sobre a Grande Rio. A escola de Duque de Caxias alega que houve inconsistências na apuração e questiona a nota de 9,9 recebida por sua bateria, que acabou determinando o resultado final.

Apesar das reclamações, a Liesa reforçou que as regras foram seguidas corretamente e que todas as escolas foram avaliadas dentro dos mesmos critérios. “O julgamento é feito exclusivamente com base no que acontece na frente do módulo do jurado, sem qualquer interferência externa”, reiterou Gabriel David.

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