Cultura, folclore, religião e problemas sociais do Pará já estiveram no carnaval do Rio de Janeiro

O Pará já conquistou títulos e sambas históricos no maior Carnaval do Brasil. Relembre outras homenagens!

Bruna Dias
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O paraense está ansioso para assistir ao desfile da Grande Rio no próximo dia 04 de março da Marquês da Sapucaí. Com 8.664.306 habitantes, de acordo com a FAPESPA (Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas), o Pará reúne centenas de histórias e mitos, assuntos perfeitos para serem destaques na tradicional festa brasileira.

Com o enredo "Pororocas Parawaras: As Águas dos Meus Encantos nas Contas dos Curimbós", a Grande Rio tem o samba-enredo deste ano composto por Mestre Damasceno, Ailson Picanço, Davidson Jaime, Tay Coelho e Marcelo Moraes. 

Essa é a nona vez que o Pará será destaque no Carnaval do Rio de Janeiro, inclusive, em 2023, o Mestre Damasceno foi homenageado pela escola de samba Paraíso do Tuiuti, que destacava a história do búfalo do Marajó através do samba-enredo "O Mogangueiro da cara preta".

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Os temas estão entre os nomes das fantasias que celebram a tradição paraense.

Este ano, o marajoara ainda não sabe se irá desfilar mais uma vez na Marquês de Sapucaí, por conta da logística e dos custos da viagem, mas ele já recebeu o convite da Grande.

Já tive também outras experiências de ver a Viradouro, e também com a Beija-Flor que destacava a Zeneida Lima, e teve a de descer na Marquês de Sapucaí com a Tuiuti, e agora a gente já está preparado para outra vez participar do Carnaval do Rio de Janeiro, mas desta vez como compositor de samba-enredo. A gente se enche de emoção, está muito feliz por saber que o Pará entra na avenida com o samba escolhido para participar do Carnaval”, diz Mestre Damasceno.

Como citado por ele, em 2004, a Viradouro, conquistou o 4º lugar, com a reedição do samba-enredo de 1975 da Estácio de Sá, com o enredo “Pediu pra Pará, Parou! Com a Viradouro Eu Vou… Pro Círio de Nazaré”. Na década de 70, a Estácio de Sá ficou em 10º lugar, com o enredo “A Festa do Círio de Nazaré”.

Em 1993, a Salgueiro foi campeã com um dos maiores sucessos da história, o samba-enredo “Peguei um Ita no Norte” - ou “Explode Coração”, como é mais conhecido. Cinco anos depois, a Beija-Flor também foi campeã com o enredo “O Mundo Místico dos Caruanas na Águas do Patu-Anu”.

Em 2013, a Imperatriz Leopoldinense ficou em 4º lugar, com o enredo “Pará - O Muiraquitã do Brasil. Sobre a Nudez Forte da Verdade, o Manto Diáfono da Fantasia”. Fafá de Belém, Gaby Amarantos e Dira Paes desfilaram na escola.

“Tudo que é para homenagear o meu Estado eu fico muito feliz. O Pará é axé! Já ganhamos com a Viradouro e com a Beija-Flor, então, eu fico muito feliz de ver o meu Estado e a minha cultura em alta no país. Estou acompanhando tudo um pouco de longe, porque não vou conseguir desfilar este ano. Fui convidada pela Grande Rio, mas a minha agenda de shows não me permite, só que eu fico aqui na torcida”, fala Gaby Amarantos.

“Fico muito feliz de ver essa diversidade. A gente já teve enredo falando do Círio, da pajelança cabocla da Ilha do Marajó, da Mestra Zeneida, e agora a gente vai ter a história das princesas turcas. Vai ser um grande compilado de tudo. Eu vou estar lá no Desfile das Campeãs, é o dia que eu tiro para curtir o Carnaval, vou aplaudir as minhas conterrâneas e vou poder cantar esse samba na avenida”, acrescenta a cantora.

Em 2017, a Imperatriz Leopoldinense volta a falar do Pará. A escola ficou em 7º lugar com o enredo "Xingu - O Clamor que Vem da Floresta", que defendia a demarcação das terras indígenas.

Três anos depois, a Estácio de Sá foi rebaixada e falou sobre o efeito dos garimpos na região dos Carajás, com o enredo "Pedra", de Rosa Magalhães.

 

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