‘Bailinho da Estação’ anima crianças e famílias com dia de folia no ponto turístico nesta terça

Pela primeira vez, a programação começou pela manhã, às 9h, e atraiu centenas de crianças, que, junto das famílias, puderam aproveitar a opção de programação para quem optou por ficar na cidade durante o feriado

Gabriel Pires

Ao som das mais tradicionais marchinhas de carnaval, a folia tomou conta da Estação das Docas na manhã desta terça-feira (4) durante o “Bailinho da Estação”. O espaço se transformou em um verdadeiro baile carnavalesco com diversas atividades, como oficinas, contação de histórias, concursos de fantasia, brincadeiras e shows. Pela primeira vez, a programação começou pela manhã, às 9h, e atraiu centenas de crianças, que, junto das famílias, puderam aproveitar a opção de programação para quem optou por ficar na cidade durante o feriado. 

Com crianças de fantasias de todos os tipos - de super-heróis a fadas -, o Armazém 3 da Estação foi tomado por mini foliões que levaram muita diversão e alegria. A programação foi aberta com a “Manhã Tranquila”, que iniciou às 9h e seguiu até às 12h. Para esse primeiro momento da folia, os participantes puderam participar de atividades adaptadas para aqueles com menor faixa etária e para crianças com necessidades sensoriais específicas - que contaram com som reduzido e oficinas mais tranquilas.

O momento ainda foi muito especial para as famílias, que esbanjaram muito entusiasmo junto dos pequenos. Aproveitando a folga do feriado prolongado, a técnica de enfermagem Alana Favacho levou o filho Joaquim, de 1 ano, e a sobrinha Isadora, de 4 anos, para se divertirem no bailinho. Ela lembra que a festinha já é tradicional em Belém e fez questão de tirar um tempinho para levá-los. “Eles estão bem animados. Já é o segundo ano que a gente participa [do bailinho]”, afirma Alana ao lado do filho e da sobrinha, que estava fantasiada de fada.

Momento único

Alana conta que esse momento é único e que as crianças aproveitaram bastante a manhã de programação. Embalados pelos ritmos carnavalescos, os pequenos tinham animação de sobra. “É tudo bem animado, a gente não podia ficar de fora dessa festa linda. Trouxemos eles no passado e gostaram bastante. Neste ano, a gente tinha que trazer de novo. Eles são pura alegria. Eles pulam e brincam. Estiveram brincando com os confetes. Participaram da oficina, foram no pula-pula e ouviram as historinhas”, conta Alana.

Para Alana, essa é uma das opções de diversão para quem ficou na cidade em meio ao carnaval. E ainda, um dos atrativos é que a festa é totalmente gratuita e aberta ao público. “A minha família sempre gostou muito de carnaval. Só que ultimamente está muito ruim viajar por conta do trânsito, a gente tem que se divertir da forma que dá dentro da cidade. Aqui é uma oportunidade muito boa”, completa a técnica de enfermagem.

O evento também contou com shows das bandas Balada Kids e Turma Fantástica, além do cortejo carnavalesco do Boi Catiguria e da Banda de Fanfarra Odivelense durante a tarde. E ainda, concursos de fantasia, “mamãe rainha das rainhas” e outras atrações. Encerrando a programação, a banda Virtudão anima a festa com um repertório variado. Também pela tarde, a Fundação ParáPaz esteve presente com atividades educativas sobre o combate à violência sexual contra crianças e adolescentes.

Inclusão

Quem também marcou presença no bailinho foi a dona de casa Carolina Almeida, 36, mãe do Pedro Lucas, de 13 anos. Ela levou o filho - que tem Transtorno do Espectro Atutista (TEA) - pela primeira vez à programação e elogia a iniciativa de inclusão promovida pela organização do evento. “Eu já conhecia, mas é a primeira vez que eu vim com ele. Achei bastante interessante e legal essa questão da adaptação do som para pessoas com TEA. Como diminuir o som, até pela sensibilidade da criança, isso salva muito”.

Acessibilidade

Coordenadora de Marketing, Comunicação e Cultura da OS Pará 2000, Fernanda Scaramuzzini, ressalta a importância de tornar o Bailinho um evento acessível para todos. "Pela primeira vez, ampliamos o bailinho pela manhã. E, durante a manhã, pensamos num momento mais lúdico. E na parte da tarde, com banda, concursos de fantasias e bandinhas de fanfarra. Quando a gente diz que o Bailinho é para todos, é porque é para todos mesmo. Então, ali você teve o momento das crianças fazerem um trabalho manual, delicado, com calma, no seu tempo, e para ficar brincando o carnaval com a gente".

Ela também comentou sobre a recepção positiva das famílias à iniciativa. A expectativa é que mais de 5 mil participantes passem pelo local. "Acho que esse ano vai superar [essa média]. A gente ficou surpresa, não esperava tanto público pela manhã, mas a gente está muito feliz e a gente tem escutado bastante elogio, dizendo que a cidade estava carente de programação para os menorzinhos de manhã cedo. Então, também é um horário mais confortável para sair de casa”, acrescenta Fernanda.

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