MENU

BUSCA

'Vim malhar e ele está lá mortinho', teria escrito suspeita do crime do brigadeirão envenenado

A polícia acredita que empresário tenha morrido três dias antes de ter o corpo encontrado.

Agência Estado

A suspeita de matar o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 45 anos, com um brigadeirão envenenado continuou frequentando o apartamento após a morte do homem, de acordo com a investigação da Polícia Civil. A uma amiga também investigada por suspeita de participação do crime, ela relatou que seguia realizando atividades enquanto o corpo do homem continuava no imóvel.

Uma testemunha disse ao Fantástico, da Globo, que a suspeita, que era namorada do empresário, chegou a compartilhar uma mensagem nesse sentido: "Vim malhar e ele está lá mortinho". A testemunha, namorado da suposta comparsa, disse ter tomando conhecimento da mensagem. A polícia acredita que Ormond tenha morrido no dia 17 de maio; seu corpo foi localizado três dias depois.

VEJA MAIS

Caso 'Brigadeirão': veja o momento em que suspeita de matar empresário se entrega à polícia; vídeo
Júlia Andrade Cathermol Pimenta, psicóloga de 29 anos, estava foragida desde o dia 28 de maio. O caso aconteceu no Rio de Janeiro

Suspeita de matar empresário com brigadeirão envenenado se entrega e é presa no Rio
Suspeita é que empresário tenha sido envenenado pela namorada no apartamento onde morava

Brigadeirão envenenado: amiga de empresário desconfiou de mensagens enviadas
A mulher recebeu algumas mensagens enviadas pelo celular da vítima dois dias após o empresário já estar morto

Segundo investigação policial e perícia técnica no corpo da vítima, a morte ocorreu por envenenamento que envolveu substâncias como morfina e outros medicamentos controlados. Os investigadores acreditam que a motivação da suspeita e da comparsa seria financeiro ao se desfazer dos bens da vítima. A testemunha disse ao programa ter visto a dupla moer remédios que posteriormente podem ter sido usados na composição do brigadeirão.

Na terça-feira (4), a suspeita se entregou e foi presa. "Conduzida à delegacia, ela optou pelo direito de permanecer em silêncio. Contra a autora, foi cumprido um mandado de prisão temporária por homicídio qualificado", disse a polícia na oportunidade.

Brigadeirão envenenado: cigana é suspeita de ajudar mulher a matar empresário
A namorada do empresário teria planejado a morte com a ajuda da cigana Suyany Breschak, a quem devia R$ 600 mil.

Polícia investiga se empresário morreu após comer brigadeirão envenenado pela namorada
O corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição, no apartamento onde ele morava, no Engenho de Dentro



A mulher, que chegou a ser considerada foragida da Justiça, havia prestado depoimento à polícia, anteriormente, alegando que não tinha conhecimento da morte de Ormond. Imagens de câmeras de segurança mostraram, no entanto, que ela esteve no apartamento em mais de uma ocasião quando o homem já estava morto. Vendeu, inclusive, o carro dele com a ajuda de um comparsa.

Ao programa, a defesa da comparsa negou o envolvimento dela com o homicídio. A defesa da principal suspeita disse estar analisando os documentos da investigação.

Brasil