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Vereador afirma que Ratinho deve ser preso por apoiar intervenção militar

Eduardo Suplicy (PT-SP) comparou as falas do artista iguais com as do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) preso na última terça (16)

Com informações da Isto É

O vereador Eduardo Suplicy (PT-SP) afirmou que Carlos Massa, conhecido popularmente como Ratinho, deveria ser preso após defender uma intervenção militar no Brasil. As declarações do apresentador foram comparadas pelo político com as do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), preso na última terça-feira (16), após publicar um vídeo com ataques e ofensas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Por suas declarações em favor da Ditadura Militar, Ratinho está a merecer punição semelhante à do deputado Daniel Silveira (PSL). Por 11×0 o STF decidiu que ele deve estar preso”, escreveu Suplicy em seu perfil no Twitter ontem (17). 

 

 

Além de defender uma intervenção militar, Ratinho ainda mencionou a política de Rudolph Giuliani, ex-prefeito de Nova York, que tirou os moradores de rua de circulação. 

Entenda o caso

Durante seu programa ‘Turma do Ratinho’, na rádio Massa FM, o apresentador afirmou ser a favor da intervenção militar no Brasil para melhorar a situação do país.

“Eu sei que o que vou falar aqui pode até chocar, mas está na hora de fazer igual fez em Singapura. Entrou um general, consertou o país e, um ano depois, fez eleições. Mas primeiro concertou, chamou todos denunciados e disse: ‘vocês têm 24 horas para deixar o país ou serão fuzilados’. Limpou Singapura”, disse.

Ratinho ainda falou sobre a política de Rudolph Giuliani, ex-prefeito de Nova York, que tirou os moradores de rua de circulação: “Do que as pessoas tinham medo? Morador de rua. Ele tirou todos os moradores de rua e deu um lugar para os caras se virarem. Ele limpou tudo e a imprensa ficou a favor dele. Aqui, se mexer com morador de rua, a imprensa cai em cima do político”.

“Se eu abrir uma votação perguntando se o povo é a favor da volta dos militares, dá 70%. Nossa democracia é muito frágil, dá margem para bandido, estranha”, complementou.

Brasil