Relembre 6 serial killers brasileiros: lista tem Maníaco do Parque e Monstro do Morumbi
Entre os assassinos, estão Pedrinho Matador, Júlio Santana e Francisco das Chagas Rodrigues. Um deles ficou preso em Belém, por 30 anos.
Albino Santos de Lima, de 42 anos, é suspeito de matar, pelo menos, 10 pessoas em Maceió, capital do Alagoas. O "serial killer de Maceió", como está sendo chamado, é ex-segurança do sistema prisional e foi preso no dia 17 de setembro. Relembre abaixo seis serial killers brasileiros.
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Vampiro de Niterói
Marcelo da Costa Andrade ficou conhecido como Vampiro de Niterói após assassinar 14 meninos em Niterói, no Rio de Janeiro. Os crimes aconteceram em um período de oito meses, em 1991. Marcelo confessou ter bebido o sangue das vítimas.
O Vampiro de Niterói confessou os crimes, mas foi considerado inimputável pela Justiça, devido a transtornos mentais. O serial killer está preso e internado por tempo indeterminado no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Henrique Roxo, no Rio de Janeiro.
Sob a direção de Giovanni Ortega, o caso vai virar peça de teatro em Los Angeles, Estados Unidos. Em formato de monólogo, a produção é estrelada por Haysam Ali, ex-Fazenda.
Maníaco do Parque
Francisco Pereira de Assis, o Maníaco do Parque, foi condenado a 280 anos de prisão após violentar sexualmente e matar nove mulheres entre 1997 e 1998. Os crimes aconteceram em São Paulo, no Parque do Estado. O assassino foi acusado de matar sete mulheres e condenado por outros crimes, como estupro, ocultação de cadáver e atentado violento ao pudor.
Desde 22 de maio de 2009, o Maníaco do Parque está recluso na Penitenciária Orlando Brando Filinto, em Iaras, interior paulista. Ele foi preso em 4 de agosto de 1998, no Rio Grande do Sul, após 23 dias desaparecido.
O caso foi retratado no livro “Francisco de Assis, o Maníaco do Parque”, escrito pelo jornalista Ulisses Campbell, e no filme “Maníaco do Parque”, dirigido por Mauricio Eça.
Monstro do Morumbi
José Paz Bezerra foi responsável pelo assassinato de 24 mulheres e ficou conhecido como Monstro do Morumbi. O homem estuprou e estrangulou as vítimas em São Paulo e no Pará, entre o final dos anos 1960 e início de 1970. Ele foi condenado a 60 anos de prisão e cumpriu metade disso (o máximo permitido pela legislação brasileira) no Presídio São José, em Belém do Pará.
Os crimes do Monstro do Morumbi foram retratados no livro “Serial Killers: Made in Brazil”, da criminóloga Ilana Casoy.
Pedrinho Matador
Pedro Rodrigues Filho, que carrega o apelido de Pedrinho Matador, tem 71 assassinatos em sua ficha criminal — mesmo confessando ter matado mais de 100 pessoas. O homem cometeu o primeiro homicídio aos 14 anos e foi preso pela primeira vez quatro anos depois, em 1973. As vítimas de Pedrinho Matador, no geral, eram criminosas.
Ele ficou preso por 42 anos. Em 2023, Pedrinho Matador foi assassinado ao tentar proibir o tráfico de drogas no bairro em que alguns familiares moravam, em Mogi das Cruzes, São Paulo.
O caso de Pedrinho Matador foi registrado nos livros “Serial Killers: Made in Brazil”, da criminóloga Ilana Casoy, e “Serial killer(?) Eu não sou o monstro: uma biografia de Pedrinho Matador”, escrito por Iza Toledo.
Júlio Santana
Júlio Santana começou a matar aos 17 anos e fez 492 vítimas entre 1971 e 2006. O homem atuava como matador de aluguel no interior do Maranhão e do Pará. Entre suas vítimas, está Maria Lúcia Petit, guerrilheira e militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), e Nativo Natividade, sindicalista goiano.
O assassino saiu impune dos crimes e não recebeu condenação. Atualmente, ele mora no interior da Paraíba com a família.
A história de Júlio Santana foi retrata no livro “O Nome da Morte”, de Kleber Cavalcanti, e no filme homônimo estrelado por Marco Pigossi.
Francisco das Chagas Rodrigues
Francisco das Chagas Rodrigues assassinou 42 meninos entre 1989 e 2003, nos estados do Maranhão e Pará. Além de matar as crianças, com idades entre 4 e 15 anos, o criminoso também as emasculou — ou seja, mutilou os órgãos genitais. Preso em 2004, Francisco foi condenado a 400 anos de reclusão.
Atualmente, Francisco cumpre pena no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão. A última sentença do criminoso foi preferida em 2014, há 10 anos.
O caso de Francisco das Chagas Rodrigues é retratado na temporada “Altamira” do podcast Projeto Humanos, produzido por Ivan Mizanzuk.
(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora de OLiberal.com)
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