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Uso de celulares por crianças causa distúrbios do sono e mau desempenho escolar

Responsáveis devem criar rotina e retirar eletrônicos uma hora antes de colocar crianças para dormir

Estadão Conteúdo
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O sono é uma experiência essencial durante a infância para evitar os problemas de déficit de atenção e de dificuldades de aprendizagem, mas nem todos os pais são tão intensivos em seus filhos. A pequena Anna Vitória é um exemplo disso.

A menina, de seis anos, volta à escola no fim da tarde e sua tabuleta, que ganhou da mãe, Vanessa Andrade, aos quatro anos. "Ela costuma ficar na internet até às onze horas da noite e depois da noite. Eu fico tranquila, porque a minha filha não está pronta a começar e ela é bastante esperta", relata.

No entanto, é mestre em Pediatria pela Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de São Paulo (USP), Denise Katz, que não é administrada pela família. "Não é a noite que as crianças vão sendo mais tarde. Quando é muito cansada para a cama, é sempre um sono tranquilo e perdido antes das horas são necessárias para crescer e se desenvolver", afirma.

De acordo com Denise, o acontecimento se repete como mitocôndrias - pequenas produtoras de energia para o organismo. Sem elas, o corpo recebe o direito e a função celular diminui. "Além disso, a interrupção é importante para os neurônios importantes para manter o ciclo de vigília, o que garante uma alternativa saudável entre os períodos que uma pessoa passa de vez e de jeito", explica Denise.

Como consequência, um pediatra que conta com as mudanças biológicas podem gerar irritabilidade, mau desempenho escolar e problemas de comportamento entre as crianças.

'Paisardens criar rotina com filhos'

Denise Katz alerta que um problema para o sono infantil é o uso freqüente de eletrônicos. "A luz pode ser impressa na percepção do cérebro sobre o dia ou a noite", afirma. Ela conta, ainda, uma das principais características de uma secreção de melatonina, hormônio que estimula o sono.

Casos as se ainda mais preocupantes ao se olhar como estatísticas. Dados do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação alertaram que 57% dos usuários de internet brasileiros entre nove e dez anos de idade acessaram uma rede mais de uma vez por dia, em 2017.

O último levantamento do Comitê Gestor da Internet, de 2015, alerta que 82% das crianças e adolescentes usam o celular para acessar a web.

Para atenuar o comportamento revelado nas pesquisas, o médico deve encaminhar as rotinas para os pequenos e retidos os indicadores de uma hora antes dos programas para dormir.

"Como as crianças gostam de estar prontas e presentes na rotina dos pais." "Sugiro começar com um banho relaxante, em conjunto com o chá e histórias e músicas serenas", completa.

Também é recomendável que as refeições nutritivas, os tempos limitados de cochilo à tarde e a hora de definir as regras de vida dos filhos.

A mestre em pediatria orienta que os responsáveis observem o sono do filho mais novo. "Um bebê de um ano deve dormir 14 horas no dia. Se ele dorme pouco pela manhã, deve compensar o resto à noite", instrui.

De acordo com a especialista, esse hábito se torna importante na medida em que metade dos pequenos entre dois e quatro anos experimentam um problema de sono no Brasil, e 4% deles têm insônia comportamental.

Esse distúrbio resulta em processos interrompidos de desenvolvimento cerebral. A pediatra explica que durante a fase do sono na qual ocorrem os sonhos mais realistas, por exemplo, acontecem processos de replicação de neurônios importantes para a saúde cerebral. "Por conta disso, as crianças devem dormir antes das 22h. O ideal é entre 19h e 20h", afirma.

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